Como lidar com a raiva?

Swami Dayananda Saraswati

A raiva em si não é nem boa nem ruim. Ela precisa ser reconhecida e aceita. E precisa ser processada. O fato de eu ter raiva não me torna especial. Todo o mundo tem raiva.
Porém, você não deve justificar suas ações sob o domínio da raiva vitimizando pessoas à sua volta. Eu posso aceitar a sua raiva, mas tenho o direito de não me tornar vítima dela. Não vitimizar os demais com a sua raiva implica dama, auto-controle.

Você pode falar para sua familia que dentro da sua casa, ninguém mais irá vitimizar os demais por causa da raiva. Você pode dizer “eu estou com raiva, vou falar com você depois”. Ou, os outros poderão dizer “você esté com raiva, vou falar depois contigo”.

Você deve dar para às suas crianças e cónjuge o poder de lhe apontar quando você está se deixando dominar pela raiva. Este é o ponto em que o lar torna-se funcional, em que há comunicação honesta. O lar é a melhor academia emocional. A raiva está dentro de todos.

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Síndrome do Pânico.

Pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento. Quando você está só, acompanhado, em casa, em público, até mesmo durante seu sono. De repente, sem qualquer motivo aparente, o coração dispara, o rosto se avermelha e o fôlego fica curto. Vertigens e náuseas podem completar o quadro, dando a impressão de que você irá morrer no próximo segundo.

Se você já experimentou estes sintomas, então sabe o que significa um ataque de Pânico. Não raramente, as pessoas afetadas terminam procurando atendimento médico em um pronto socorro, acreditando estar sofrendo um ataque cardíaco.

Os ataques de pânico são mais comuns em mulheres e algumas pessoas são afetadas com tal freqüência que o problema recebe o nome de Síndrome do Pânico.

Antigamente, estas crises eram rotuladas (erroneamente) de crises de nervos ou estresse, mas agora são reconhecidas como uma doença potencialmente incapacitante – porém tratável.


Os ataques de pânico se caracterizam por um início súbito. Os sintomas costumam atingir seu ponto máximo após 10 minutos e duram cerca de meia hora, mas este padrão pode variar. Algumas pessoas apresentam crises que duram várias horas ou até mesmo o dia inteiro. Após a crise, a pessoa se sente fadigada e exaurida.

Os sinais e sintomas mais comuns durante um ataque incluem: aceleração dos batimentos cardíacos, suor profuso, tremores, falta de ar com respiração rápida, calafrios, vermelhidão pelo corpo, náuseas, cólicas abdominais, dor torácica, dor de cabeça, vertigens, desmaio, sensação de aperto na garganta, dificuldade para deglutir, e sensação de morte iminente.

É importante lembrar que vários outros problemas de saúde, tais como o Infarto Agudo do Miocárdio e o Hipertireoidismo, podem causar manifestações semelhantes.

As pessoas afetadas pela Síndrome do Pânico quase sempre apresentam outros problemas de ordem mental, incluindo depressão, distúrbios da ansiedade, insônia e fobias.


Os especialistas ainda não estão certos sobre o quê causa os ataques de pânico. Fatores hereditários, bioquímicos e ambientais podem ter uma parte na gênese do problema. Os casos de Síndrome do Pânico são mais comuns em pessoas de uma mesma família.


A síndrome pode interferir profundamente na qualidade de vida da pessoa afetada. Por isso, ao menor sinal de suspeita, procure atendimento médico.


O médico irá pedir para você descrever as manifestações do que vem sentindo, a freqüência das crises e em que situações elas costumam ocorrer. O exame médico minucioso é o primeiro passo para determinar se as crises são causadas por problemas orgânicos, como alterações cardíacas ou na glândula tireóide.

Se você não apresentar qualquer outro problema de saúde subjacente, o médico poderá fazer o diagnóstico de Síndrome do Pânico com base nos sinais e sintomas e em sua freqüência.


A Síndrome do Pânico pode ser incapacitante e devastadora. O temor de novas crises pode levar a pessoa a evitar qualquer tipo de risco, isolando-se de tudo e de todos, com "medo de ter medo".
Em crianças, os ataques de pânico podem interferir com o desenvolvimento social e escolar normal.
A Síndrome do Pânico também aumenta o risco para depressão, suicídio, alcoolismo e uso de drogas ilícitas.
O tratamento da Síndrome do Pânico é bastante eficaz, produzindo bons resultados na maioria das pessoas tratadas. As medicações mais utilizadas incluem Antidepressivos (p.ex.: sertralina, paroxetina ou fluoxetina) e remédios contra ansiedade, chamados Ansiolíticos (p.ex.: clonazepam, alprazolam, etc).
Infelizmente, a eficácia destes remédios varia de uma pessoa para outra e alguns deles podem causar dependência. Por estes e outros motivos, os remédios para Síndrome do Pânico jamais devem ser tomados ou interrompidos por conta própria.
A Terapia Cognitivo-Comportamental é outro recurso eficaz para controlar as manifestações da síndrome. Este tratamento, aplicado por um psiquiatra ou psicólogo, consiste em reconhecer os primeiros sinais de um ataque e utilizar técnicas de respiração e relaxamento para combater estes sintomas. O tratamento associando remédios e terapia cognitivo-comportamental produz excelentes resultados.
© Equipe Editorial Bibliomed.
Fonte http://boasaude.uol.com.br/

Referências Bibliográficas Selecionadas


Katon WJ. Clinical practice. Panic disorder. N Engl J Med. 2006 Jun 1;354(22):2360-7.

Lader M. Management of panic disorder. Expert Rev Neurother. 2005 Mar;5(2):259-66.

Scantamburlo G, Ansseau M. Panic attack. Rev Med Liege. 2004 May;59(5):293-6.

Pollack MH. New advances in the management of anxiety disorders. Psychopharmacol Bull. 2002 Autumn;36(4 Suppl 3):79-94.

Pollack MH, Allgulander C, Bandelow B, Cassano GB, Greist JH, Hollander E, Nutt DJ, Okasha A, Swinson RP; World Council of Anxiety. WCA recommendations for the long-term treatment of panic disorder. CNS Spectr. 2003 Aug;8(8 Suppl 1):17-30.

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Valores e Vedanta - Swami Dayananda Saraswati

No décimo-terceiro capítulo da Bhagavad Gítá, existem alguns versos que lidam com o que podemos chamar "valores". A Gítá denomina esses valores jñánam, que significa conhecimento. Entretanto, jñánam, usado nesse sentido, como valores, não significa o conhecimento do Ser que tanto é o meio quanto o fim do ensinamento de Vedánta. Nesse uso, jñánam representa as diversas qualidades da mente na presença das quais, em medida relativa, o conhecimento do Ser pode ocorrer. E quando a ausência dessas qualidades é significativa, o autoconhecimento não ocorre, ainda que o professor seja qualificado e o ensinamento autêntico.

O conhecimento requer três fatores


Para qualquer tipo de conhecimento, três fatores são necessários:


1) o conhecedor,

2) o objeto de conhecimento,

3) o meio de conhecimento.


Observando as experiências do dia-a-dia, percebemos que esses três fatores têm que estar presentes para que qualquer conhecimento ocorra. Tomemos, por exemplo, o conhecimento de um som:


1) Eu, o conhecedor, tenho que estar presente para ouvir o som;

2) o som, a ser conhecido, deve ocorrer;

3) meus ouvidos, o instrumento, devem ser capazes de ouvir.


Todos esses fatores são claros, mas o terceiro fator requer uma análise O fator número um não apresenta problemas. Está claro, para mim, que se eu não estiver presente lá (ao alcance do som), não o ouvirei. O fator número dois também é óbvio: se o som não ocorrer, não o ouvirei.
O fator número três pode não ser tão simples: se eu estiver ao alcance do som e ele ocorrer realmente (de acordo com decIarações confiáveis de ouvintes próximos) e se, apesar disso, eu não ouvir o som, tenho que examinar a capacidade do meu meio de conhecimento para sons, ou seja, os meus ouvidos.


A mente deve respaldar os órgãos dos sentidos


Quando eu falho em ouvir um determinado som e se todos os testes acústicos mostram que os meus ouvidos são capazes de ouvir aquele som, então o problema deve estar em outro lugar. Onde mais? Eu direi: talvez a minha atenção tenha divagado. lsso significa que minha mente não estava atenta, respaldando meus ouvidos. Eu estava lá; o som ocorreu; meus ouvidos estavam presentes; eles erarn capazes, mas a minha mente não estava por trás de meus ouvidos, capacitando-os a ouvir. Devo, então, acrescentar algo à minha compreensão do que constitui um meio adequado de conhecimento. Para estar adequado para obter conhecimento de um determinado objeto, não somente deve o órgão do sentido - apropriado e apto para determinada percepção - estar disponível (olhos para a visão; ouvidos para o som; Iíngua para o paladar, etc.), mas também uma mente atenta e capaz deve estar por trás daquele órgão. Assim, para o simples conhecimento perceptivo, os órgãos dos sentidos em si não são o pramána, o meio do conhecimento. Os órgãos dos sentidos, em conjunto com a mente, são o pramána. Quando todos os fatores, incluindo a mente, estão presentes, o conhecimento acontece.


A mente deve estar preparada


O conhecimento sempre acontece quando todos os fatores, incluindo uma mente atenta, estão presentes? E se eu estiver buscando o conhecimento de cálculo? Eu encontro um professor de cálculo competente, que é um bom mestre - alguém que tem a habilidade de comunicar o que sabe. Ele me fala sobre cálculo em português, a língua que conheço. Eu reconheço as palavras. Para iIustrar a aula ele escreve números e letras no quadro-negro. Eu conheço o posso identificar os numeros e as letras. Sou fisicamente capaz de ver o que ele escreve no quadro. Sinceramente desejo aprender cálculo. Venho todos os dias. O professor ensina. Eu ouço e olho. Minha mente está atrás dos meus olhos e ouvidos. Mas, ai de mim, o conhecimento do cálculo não me ocorre! Por quê? Minha base de matemática é fraca. De fato, eu não tenho certeza se 7 mais 4 é igual a 9 ou a 12! Está rne faltando o preparo necessário para o estudo de cálculo.

Logo, nós devemos acrescentar algo mais à nossa compreensão do que é um mejo de conhecimento adequado. Já vimos que um meio de conhecimento deve ser apropriado, capaz e ter o respaldo de uma mente atenta. Uma outra qualificação deve ser agora acrescentada: a mente, pelo menos em algumas situações, deve não só ser capaz e atenta, mas também preparada. De modo a estar preparada para o conhecimento de cálculo, um samskára, um certo estudo de matemática deve estar presente. Somente, então, o conhecimento de cálculo pode ser obtido.


Palavras como meio de conhecimento


Para o simples conhecimento perceptivo, pode não ser necessária nenhuma preparação especial, além de, talvez, a atenção da mente. Quando o objeto está presente, os olhos estão abertos, a mente está por detrás dos olhos, o objeto é visto e esse conhecimento visual do objeto é obtido sem nenhuma preparação especial. Entretanto, para um conhecimento como o cálculo, que é obtido não apenas pela simples percepção, mas através das palavras usadas por um professor competente, desdobrando um certo raciocínio, alguma preparação sempre é necessária. Para que as palavras do professor funcionem como um pramána, um meio válido de conhecimento, as palavras devem ser apropriadamente utilizadas pelo professor e a mente do aIuno deve estar pronta.


Vedánta é um pramána, um sabda pramána, isto é, um meio verbal de conhecimento. Vedánta é um pramána na forma de palavras e frases que, utilizadas por um prolessor competente, tem a intenção de lançar luz no Ser. As palavras podem levar a conhecimento direto ou indireto, dependendo do objeto envolvido. Se o objeto está fora da minha área de experiência, as palavras apenas podem gerar conhecimento indireto. Se o objeto está dentro da minha área de experiência, as palavras levam ao conhecimento direto. Vedánta é sobre mim, sobre aquele que está indicado pela primeira pessoa do singular, "eu". Eu estou sempre disponível para mim mesmo, logo as palavras podem dar conhecimento direto de mim mesmo.


Para as palavras de qualquer ensinamento transmitirem conhecimento, devem ser compreendidas pelos alunos da mesma maneira que pelo professor. Definições gerais não são suficientes, porque carregam implicitamente, na sua generalidade, interpretações subjetivas. Para que as palavras sirvam como um meio de conhecimento, seu significado exato deve ser transmitido e os possíveis significados não-desejados devem ser negados. Como um professor consegue isso? Ele estabelece um contexto no qual outros possíveis significados das palavras são excluídos. Quando um professor falha em criar um contexto para as palavras que usa, ele não consegue transmitir conhecimento através delas. As palavras, então, tornam-se somente uma outra forma de condicionamento. Isso acontece comumente quando o assunto é o Ser. Freqüentemente, num ensinamento que tenta revelar o Ser, palavras tais como "infinito", "Brahman" e "eterno" são usadas, mas não são desdobradas. Tais palavras assim usadas somente se tornam um novo condicionamento, acrescentando mais confusão e falta de clareza à mente do estudante. Entretanto, mesmo quando você tem ambos, um professor de Vedánta quaIificado, que aprendeu a metodologia do ensino, que sabe como desdobrar o significado preciso das palavras usadas, e um estudante dedicado, que está buscando o conhecimento do Ser, o conhecimento, que é Vedánta, acontecerá somente se a mente do estudante estiver preparada. Para quem tem a mente despreparada, Vedánta é como cálculo para a pessoa que ainda está estudando tabuada. Isso não significa que cálculo ou Vedánta não possam ser compreendidos. Simplesmente significa que a preparação da mente é necessária. A mente é o lugar onde o conhecimento acontece. Se o conhecimento não ocorre quando ambos, o objeto do conhecimento e um meio de conhecimento apropriado, estão disponíveis para quem deseja o conhecimento, então deve existir algum obstáculo responsável pela não ocorrência do conhecimento. O único obstáculo possível é a falta de preparação da mente.


Jñánam prepara a mente para Vedánta


O que prepara a mente para o conhecimento que é Vedánta? Práticas como pránáyámas (exercícios respiratórios) e ásanas(posturas) podem ser úteis para aquietar uma mente agitada, mas não preparam a mente para o autoconhecimento.
Jñánam, de acordo com a Gítá, prepara a mente para Vedánta. Esses valores apresentados na Gítá podem ser definidos como um estado de mente que reflete certos valores universais e atitudes éticas. Outras práticas podem trazer uma quietude mental na qual os valores necessários são mais profundamente estabelecidos, mas somente a descoberta e assimilação dos valores por eles mesmos constituem a preparação da mente. Somente os valores preparam a mente. Tudo o mais é secundário. Por isso, a Gítá eleva os valores apropriados à categoria de conhecimento, denominando-os jñánam, que em sânscrito significa conhecimento. Entretanto, o jñánam dos valores e o do autoconhecimento não devem ser confundidos. Eles não são a mesma coisa. O jñánam dos valores é a preparação para a conquista do autoconhecimento. Isso não quer dizer que o conhecimento do Ser ocorrerá se a mente tiver os valores apropriados, mas que poderá ocorrer. Sem os valores apropriados, não ocorrerá.


Em síntese:


- valores apropriados presentes, autoconhecimento pode ou não estar presente;
- valores apropriados presentes, autoconhecimento pode ser obtido;
- valores apropriados ausentes, autoconhecimento não pode ser obtido.


retirado do site Vidya Mandir

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Terapia das Cores.

Funções terapêuticas das cores:

Vermelho - É um vitalizador em potencial e estimulante circulatório. Aumenta a produção de glóbulos vermelhos e ferro no sangue, indicado para anemia. Eleva a pressão arterial e energiza o fígado. Não é recomendado usar o vermelho nos casos de: febre, taquicardia e pressão alta.

Laranja - É um desobstruidor em potencial, usado para auxiliar nos tratamentos de pedras nos rins e na vesícula; também recomendado para cistos, nódulos e formações tumorais benignas. É útil na desobstrução dos vasos sangüíneos e nas taxas elevadas de colesterol e triglicérides. Pode ser utilizado como substituto do vermelho, quando este não puder ser empregado.

Amarelo - É um estimulante do pâncreas e dos nervos sensoriais e motores, indicado para diabetes e atrofias nervosas e musculares. Favorece a digestão, produz efeito laxante e combate os vermes da flora intestinal. Seu efeito terapêutico abrange a pele, favorecendo na manutenção da elasticidade e cicatrização. E também recomendado para manchas, cravos e espinhas. Contra-indicação: infecção, inflamação, gastrite e úlcera.

Verde - Possui efeito equilibrador em todo organismo, por isso pode ser associado a qualquer outra cor para aumentar os benefícios da cromoterapia. Assim, além do efeito terapêutico das demais cores nos órgãos afetados pela doença, a presença do verde favorece a breve recuperação. É indicado para quaisquer problemas circulatório e cardíaco; regulariza a pressão arterial. A mistura do verde com o amarelo forma o verde limão, que favorece a constituição óssea, sendo indicado para a osteoporose.

Azul - É a cor de maior propriedade terapêutica, produz efeito calmante, anti-séptico, bactericida, adstringente e analgésico nos órgãos e sistemas do corpo. É indicado nos casos de taquicardia e pressão alta e favorece a coagulação sangüínea. É recomendado para todas as doenças infecciosas e inflamatórias, principalmente quando acompanhadas de febre. Suaviza a dor em qualquer parte do corpo.

Índigo - Favorece a drenagem linfática, sendo, portanto, indicado nos processos inflamatórios. Energiza a área visual e auditiva; é recomendado em quaisquer problemas dos olhos e dos ouvidos.

Violeta - Como estimulante imunológico, seu uso é apropriado para todos os tipos de infecções. Promove o fortalecimento do Sistema Nervoso Central; é conveniente nos casos de derrame cerebral, mal de Parkson e outras complicações neurológicas. É recomendado também para tumores malignos (câncer).

Valcapelli

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Autoconhecimento - Swami Dayananda Saraswati

Ao nascermos, nos deparamos com um mundo cheio de nomes e formas que determinam os limites e as diferenças aparentes entre objetos. A cada instante vivemos inúmeras experiências de prazer e desprazer e aprendemos a interpretá-las a partir de conceitos, valores e significados, que assimilamos dos outros e do ambiente em que vivemos. Impulsivamente buscamos realizar os nossos desejos, repetindo experiências de prazer, e assim nos dizemos felizes; ou tentamos evitar sensações de desconforto e desprazer, que nascem da impossibilidade de realizar nossos desejos, e então nos dizemos infelizes. Esse refúgio no conforto implica num afastamento da realidade interna (sentimentos, sensações, etc.) e externa, que são vividas como conflitantes, resultando numa percepção distorcida de nós mesmos e do mundo, ancorada numa série de tensões e resistências físicas e psíquicas.

A partir dessas experiências e interpretações crescemos, construindo uma identidade, uma noção de eu diferente e separado dos outros, e esse eu, por sua vez, torna-se o sujeito que julgará a si mesmo e as situações. Assim, a vida é vivida sob a constante tensão de nos sentirmos inadequados, desejosos sempre de algo diferente. Sempre imaginamos que alguém, diferente de nós, é feliz, vivendo com confortos. Isso acontece por valorizarmos e termos fantasias com relação ao que o outro possui.

Sob essa ilusão, ninguém é completamente feliz. A única diferença é que alguns são infelizes com confortos e outros infelizes sem confortos. Todo mundo deseja ser diferente do que é ou que o mundo seja diferente do que ele é. Este problema é comum a todos os seres humanos. Solucionar este problema é o objetivo da vida. Não se pode permanecer indiferente a ele. Através das várias experiências que temos em nossa vida, alcançamos uma maturidade para reflexão. Este é o grande momento, quando não somente vivemos em busca de confortos e prazeres, mas também analisamos o que desejamos com nossas aquisições. O mero acúmulo de objetos não produz felicidade. A insatisfação da mente não se resolve, satisfazendo todos os desejos.

O ser humano possui a capacidade de discernimento, o intelecto, e está consciente de si mesmo e do mundo ao redor. Diferente neste aspecto dos animais, que são governados por instintos, o homem possui a grandeza de ser consciente de si mesmo. Porém o eu, do qual está consciente, não lhe parece completo, nem adequado. Infelizmente ele se sente um ser inadequado e incompleto. E este ser incompleto, o único conhecido, cria o constante desejo de ser diferente, através de mudanças na vida.

Não existe problema algum em desejar e causar mudanças na vida. Aliás, as mudanças não podem ser evitadas; a vida é um processo de constante mudança. O problema é a expectativa que existe na mudança.

A expectativa é de que, produzindo uma nova situação em nossa vida ou modificando nosso passado, estaremos mais adequados, mais completos.

Tentamos fazer algo, não pela ação ou pela mudança, mas para sermos felizes, para eliminarmos a insatisfação. Em todas as mudanças que procuramos realizar em nossas vidas, o que buscamos é uma mudança em nós mesmos. Buscamos estar bem em qualquer situação, estar completos, adequados, de forma que nenhuma situação possa nos perturbar.

Ao analisarmos, percebemos a teia das fantasias e dos erros de interpretação e julgamento na qual estamos emaranhados. O questionamento, a compreensão e a aceitação do mundo como ele é e o processo de eliminar os conflitos que nascem dessa ilusão são necessários para atingirmos uma mente clara e tranqüila.

Esta mente clara e tranqüila é o que sempre estivemos procurando.

Yoga e Vedanta oferecem os meios para este despertar.

Yoga é um conjunto de técnicas que visam o equilíbrio do indivíduo para que ele possa descobrir-se como ser completo.

A descoberta deste ser completo, adequado em si mesmo, que não depende de situações para ser feliz, é o objetivo de Vedanta.

Descobrir que existe uma busca fundamental por detrás dos vários desejos é a maturidade espiritual. É o despertar para o objetivo maior da vida, o conhecimento do ser pleno que sou eu.

Retirado site http://www.vidyamandir.org.br/

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Ana Sereno entrevista Glória Arieira

Texto Português de Portugal.
“Fiquei a pensar - o que traz a felicidade a alguém?”
No passado mês de Julho, Glória Arieira, que me atrevo a chamar de voz do Vedanta em português, esteve pela primeira vez em Portugal para um retiro na Quinta das Águias, dedicado ao II capítulo da Bhagavad Gita. Foi com enorme prazer que recebemos esta grande professora e que ouvimos a sua forma apaixonada de ensinar. Durante esta estadia houve ainda tempo e paciência, da parte da Glória, claro está, para responder a esta longa entrevista que agora publicamos.

A Glória despertou para este ensinamento muito cedo, com apenas 19 anos. O que buscava nessa altura?

Com 19 anos eu já tinha morado muito tempo fora do Brasil, nos EUA, onde fui pela primeira vez tinha 6,7 anos. Já tinha passado 3 meses a viajar pela Europa, tinha dinheiro suficiente para fazer o que quisesse e não me faltava nada. No entanto, não conseguia dizer que estava satisfeita. Faltava-me alguma coisa, mas eu nem sabia o que era.
Um dia aconteceu uma situação interessante. Eu tinha 17 anos, estava nos EUA, e encontrei um homem mexicano que veio falar comigo numa loja. Ele dizia ter 3 desejos na vida e que tinha a certeza que se os satisfizesse seria uma pessoa feliz e completa: ele queria, durante a sua vida, morar nos EUA, conhecer o Brasil e ir à Europa. Eu fiquei a pensar: eu nasci no Brasil, estou nos EUA, tenho viagem marcada para a Europa e não me sinto a pessoa mais feliz do mundo. Então, o que traz a felicidade a alguém? Definitivamente, este homem acha que vai ser feliz, mas eu estou numa condição que ele desejaria e não estou feliz! A partir desse momento comecei a pensar: o que faz alguém feliz? Pensei muito sobre qual seria o significado da vida. Para que estamos aqui? Se existe uma razão para esta vida será que estou a perder o meu tempo, ou estou a fazer o que tenho de fazer? Isto marcou o início de uma busca sobre qual o objectivo da vida.
Então, voltei para o Brasil e, prestes a fazer 18 anos, fui para a Europa. O meu pai deu-me uma passagem para a Alemanha, onde tinha primos, e algum dinheiro para eu destinar como quisesse, ou para viajar ou para fazer compras. O que pensei logo foi: tenho de viajar, visitar o máximo de coisas possível e quem sabe numa destas viagens encontro a minha resposta. Viajei muito e foi muito impactante. Fui para Berlim Ocidental e vi as pessoas verdadeiramente felizes, porque viviam o dia presente, sabendo que se houvesse algum problema na Alemnha Oriental elas estavam bem no meio. Viviam também com satisfação, porque o muro não tinha passado no meio das suas casas e tinham ficado do lado livre. Isto para mim foi um ensinamento de vida – viver aquilo que se tem e não projectar o futuro. Estas coisas fizeram-me pensar muito sobre a vida, o objectivo da vida, como aproveitar a vida. Comecei então a procurar essas respostas na filosofia, fazendo diversos estudos, no budismo zen, comecei a praticar yoga, tornei-me vegetariana, fazia meditação e pranayama de manhã cedo no alto da montanha, encontrei uma pessoa que buscava o mesmo que eu e casei-me. Mas tudo o que aconteceram foram experiências, nada mais. Estava realmente desanimada, não sabia mais o que fazer, tentei isolar-me na Patagónia mas nem cheguei até lá, foi então que conheci o Swami Chinmayananda que, numa palestra apenas, falou de tantas coisas que respondiam à minha busca. Ele disse que as pessoas são como flores e que quando verdadeiramente amadurecem abrem-se com toda a sua beleza e perfume, mas que tinham de chegar primeiro a este ponto de amudericmento e de beleza e para lá chegarem precisavam de um jardineiro capaz, de um mestre ou de um professor que as fizesse exteriorizar todo o seu potencial. Foi uma palestra simples mas tocou-me. Foi aí que comecei a interessar-me por este ensinamento e acabei por ir para a Índia, onde conheci o Swami Dayananda. Quando o vi, percebi que não o estava a conhecer pela primeira vez, que já vínhamos de outras datas, vinculei-me a ele e assim estou até agora.
Na primeira aula que fez na Índia com o Swami Dayananda percebeu de imediato que a suas respostas estavam ali?

Quando ouvi a palestra do Swami Chinmayananda no Brasil, vi logo que naquele conhecimento estava a minha resposta e quando conheci o Swami Dayananda vi que ali estava a pessoa com quem ia aprender. Não me lembro especificamente das primeiras aulas, mas lembro-me claramente destes dois momentos – um em que vi o Swami Chinmayananda e percebi que era aquilo e o outro em que vi o Swami Dayananda e soube que ele era a pessoa que me ensinaria.
Como é que a sua família viu a decisão de ficar a estudar na Índia?

Eu já me tinha casado muito cedo, o que na visão deles já tinham sido uma maluquice, ir para a Índia era só uma segunda maluquice. Eu já me tinha casado, já me tinha tornado vegetariana, já praticava yoga, então foi só mais uma coisa. Os meus pais têm uma filosofia de respeito pelos valores e pelas escolhas dos filhos, pelo que foi mais ou menos tranquilo. Depois quando eu estava mesmo a morar na Índia eles foram até lá ver como eu estava e conhecer o ashram. As minhas duas avós é que realmente reagiram. A minha avó materna perguntou porque é que ia para um mosteiro na Índia se existiam mosteiros no Brasil e a minha avó paterna disse que na Índia eu acabaria por me tornar uma escrava branca. Ficaram completamente horrorizadas, mas não tinham como não aceitar.
Como foram esses primeiros tempos de Índia?

O primeiro ano e meio foi muito difícil, porque eu cheguei já o curso ia a meio e não queriam aceitar-me. Como o Swami Chinmayananda insistiu eu fiquei. Tive algumas dificuldades com umas americanas que estavam lá a estudar e entendi muito pouco porque as aulas já estavam muito avançadas. Foi muito difícil.
Alguma vez pensou em desistir e voltar para o Brasil?

Não, nunca pensei nisso. Apesar das dificuldades eu queria ficar e prometi fazer o que fosse preciso para isso. Quando o curso acabou pedi ao Swamiji para me deixar ficar, ele não queria deixar porque a toda a gente queria o mesmo. Então ele propôs-me conhecer a Índia, fez uns contactos com conhecidos, arranjou-nos um condutor, um carro e casas de famílias que nos receberam, isto durante 10 meses. Durante esse tempo acompanhámos também o Swamiji até aos locais onde ele ia fazer palestras às quais assistíamos. Foi assim que tive a oportunidade de conhceer as pessoas, a cultura e o modo de vida indiano.
A via da renúncia foi alguma vez uma hipótese para si?

Não, nunca pensei em renúncia. Os renunciantes nunca me encantaram. Sempre dei valor a uma vida simples e tranquila, mas eu também vivia isso, pelo que nunca tive esse desejo.
De que forma é que esta tradição afectou o seu estilo de vida?

Depois dos 10 meses em que viajei com o Swamiji iniciei o outro curso, que já foi bem mais fácil, de uma forma geral. Comecei desde o início, aprendi muito canto védico de que eu gosto muito e a minha vida era aquela vida do ashram. Dormíamos em quartos individuais, estudávamos sânscrito e Vedanta. Neste segundo curso estabeleci um estilo de vida que mantive mesmo depois de regressar ao Brasil. Acordava cedo, tomava banho, fazia meditação e a minha vida inteira foi como a vida do ashram. Mesmo casada e com filhos nunca deixei de fazer estas coisas – acordar cedo, fazer meditação, fazer cânticos, estudar, dar aulas. A minha vida inteira tem sido assim.
Na sua opinião é possível viver de acordo com este ensinamento durante toda a vida sem a sua parte, digamos, mais religiosa e ritualística?

Não é obrigatório juntar as duas coisas, mas à medida que vamos tendo uma apreciação de Ísvara, a relação com ele, de forma devocional digamos assim, torna-se uma coisa natural. Eu identifiquei-me com o aspecto religioso do hinduísamo que está nos Vedas. Quando parti para a Índia nunca pensei em hinduísmo, na verdade, nunca pensei em religião. Para mim era um conhecimento, uma filosofia, mas à medida que fui descobrindo Ísvara fui-me identificando com isso. Não é necessária a parte religiosa, mas alguma relação com Ísvara é importante, na forma de japa, por exemplo, isso é importante.
Quanto deste ensinamento se refletiu na educação que passou para os seus filhos?

Bem, na sequência da resposta anterior, a parte religiosa não é importante no sentido formal de seguir o hinduísmo, mas é importante ter um conceito de Deus, uma relação com Deus. Então eu pensei que não ia formalmente impor a religião hindu aos meus filhos, mas eles sempre me viram fazer puja, cânticos, bhajans e festividades no meu centro de estudos. Eles iam e participavam. Dentro de casa não se comia carne, tiravam-se os sapatos, sempre recebíamos Swamis, eles foram pequenos para o ashram do Swamiji nos EUA para participarem de um programa para crianças, ensinei-os a fazer japa... Os meus filhos tiveram uma exposição a isto, mas deixei que fossem eles a escolher. Fiz um ritual de conversão para o hinduísmo e a minha filha também quis fazer, mas os meus outros dois filhos não, por exemplo.
Chegou a levá-los para a Índia alguma vez?

Há dois anos atrás o meu filho mais velho foi comigo. Eu queria que ele fosse comigo a um templo de Venkatesha no sul da Índia. Foi um templo ao qual eu queria ter ido desde que ouvi falar dele mas nunca tinha conseguido ir. Ele adorou. Até porque, como ele diz, sempre teve uma exposição à vida indiana, aos indianos, aos Swamis que eram os meus amigos, então conhecer tudo aquilo foi importante para ele.
Quando regressou ao Brasil depois da Índia começou logo a ensinar?

Voltei da Índia, tal como fui, de barco. Era um navio cargueiro que saía do Japão, e só cheguei ao Brasil em Setembro. Em Dezembro o Swamiji iria lá então só tivémos aqueles meses para organizar a vinda dele. Ele veio e ficou cerca de 15 dias. No final da palestra ele anunciou que em Janeiro começariam as minhas aulas, então não tive escolha e comecei (risos). Comecei a dar aulas em escolas de yoga à noite e depois em casa. Na primeira aula acho que tive uns 6 alunos (risos).

Sempre soube que ensinaria?

Quando fui para a Índia não tinha pensado nisso de maneira nenhuma, fui por mim. Mas desde cedo percebi que tinha um jeito para ensinar, desde nova tinha muita facilidade para alfabetizar adultos. Enquanto estava no ashram, durante o segundo curso, o Swamiji pediu-me também para ajudar umas pessoas que não estavam a compreender as aulas, então depois da aula dele eu dava a mesma aula para essas pessoas. Tudo começou ali mesmo, eu nem sabia se estava a ensinar bem… Mas até hoje uma dessas senhoras que eu ensinava, do Canadá, manda-me todos os anos um cartão de Natal, agradecendo e dizendo que as notas que tirou na minha aula a acompanham até hoje e que por causa delas dá aulas ainda hoje. Mas quando cheguei ao Brasil tive muitas dificuldades porque tinha aprendido tudo em inglês, tinha 25 anos dos quais mais de 9 tinham sido fora do Brasil, então não conseguia ensinar em português e tive muita dificuldade. Depois fui traduzinho os termos todos para português e fui traduzindo palestras do Swamiji para escolher os termos em português. Muitos dos termos que uso hoje nas aulas parei e pensei bem sobre eles.
Como é manter uma vida simples e uma paz interior numa cidade como o Rio de Janeiro?
Para mim não é difícil. Eu poderia viver em qualquer lugar, mas uma vez que falo português acho que a minha obrigação é estar aqui e ensinar em português as pessoas que, como eu, querem aprender. Ficar na Índia teria sido fácil de mais para mim. Continuar a levar aquela vida simples no ashram, estudar, isso não era o desafio. O desafio era voltar e começar a ensinar, podia até nem ter dado certo mas eu tinha de tentar.

Entrevista retirada do site http://www.dharmabindu.com/

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Faxina no Corpo - Tratamento Ayurvédico.

Com muita massagem, dieta e mudança de hábitos é possível limpar as toxinas do corpo. Veja a experiência de quem fez um tratamento ayurvédico – e ficou com a saúde tinindo!

“Você gosta mais do tempo quente ou frio?” Sentada na cadeira do consultório, de frente para o médico, me surpreendi com a pergunta. Eu gosto mais do calor, no frio minha sinusite fica pior e os intestinos, mais presos. Então ele me pediu para ficar de pé e colocar a língua para fora. Depois de observála atentamente, contou que havia acúmulo de toxinas em meu corpo. Tomou meu pulso por alguns segundos e disse: “Você é Vata-Pitta, ar e fogo são os elementos da natureza que a regem”. Tudo parecia muito interessante.


Bem, é que essa não era uma consulta convencional, mas com um especialista em ayurveda, a tradicional ciência indiana. Eu o procurei porque andava com baixa imunidade, tinha resfriados constantes, muito cansaço, e sentia que o problema não estava nas gripes, mas no que havia por trás delas. Queria um profissional que pudesse olhar para minha saúde como um todo. E este é justamente o princípio dessa terapia oriental: observar as características físicas e comportamentais de cada pessoa e levar em conta os hábitos alimentares e do cotidiano para fazer seus diagnósticos.

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Leitura Corporal - Detalhe do Guia Visual






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Este guia é vendido pelo site http://www.leituracorporal.com.br/

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Leitura Corporal

A Leitura Corporal descreve as funções emocionais dos segmentos e das estruturas corporais e estuda as associações que existem entre as manifestações do Corpo Físico e os processos psíquicos e sensoriais do Ser Humano.

Relação Corpo Físico / Corpo Emocional.
Sustentada na afirmação de que o corpo vive, regista, reage e revela a história individual, a Leitura Corporal relaciona as formas e a funcionalidade do corpo, os traços fisionómicos, as posturas, as sensações e os sintomas físicos aos conteúdos mentais e às particularidades comportamentais e estabelece um paralelo entre a linguagem do corpo, o estado de saúde, as disfunções orgânicas e o autoconhecimento.
Por entender que a saúde decorre da livre movimentação dos impulsos internos e da expressão original e espontânea das emoções, sentimentos e vontades vividas, concebe as manifestações corporais como traduções do desejo e da vontade e como orientadoras do como agir e actuar. Vê, nos desconfortos e adoecimentos, a sinalização de que existe insatisfação e do como satisfazer-se.
A Leitura Corporal avalia os desequilíbrios energéticos e os adoecimentos como reflexos da contenção, da limitação dada à experimentação do prazer e das distâncias criadas entre o Ser e o Estar e entre o Sentir e o Expressar, e identifica a doença como um mecanismo que ajuda na localização dos conflitos emocionais, facilita o entendimento dos processos pessoais, estimula a auto-aceitação e a reorganização do pensamento e da atuação.
Tem o propósito de mostrar que a aprendizagem e o exercício do conhecimento e do convívio com o corpo, a leitura e a compreensão de suas manifestações, são instrumentos para a prevenção e evolução da saúde nos planos físico e sutis. A Leitura Corporal confia que cada sinal ou conformação física traz o seu significado e permite a percepção do saudável e do adoecido, apontando o caminho para o reequilíbrio e para a clareza, para a assimilação e aproveitamento de cada experiência vivida. Entende que o relacionar incomodos e estados internos, o aceitar viver as emoções e os sentimentos, o tornar-se consciente, assumindo e evoluindo o próprio processo, suscita o poder da auto-cura.
A Leitura Corporal utiliza como recursos de tratamento a massoterapia (massagem com intenção), feita por pessoas habilitadas e/ou auto-massagem, práticas e exercícios de sensibilização, homeopatia, entre outros.
Retirado do site http://sermulher.mundopt.com

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