Tabagismo - Técnica Chinesa x Técnica Francesa

Na Auriculoterapia existem algumas receitas de pontos já selecionados. Em nosso estudo para o TCC, resolvemos confrontar a Escola Chinesa com a Escola Francesa, e selecionamos um grupo de pessoas para tratar de Tabagismo.

Em um grupo utilizamos a Técnica Chinesa e em outro a Técnica Francesa de pontos.

Com a técnica Chinesa não obtivemos nenhum resultado, o tratamento durou cerca de cinco semanas e nenhum cliente sentiu qualquer alteração com relação ao cigarro.

Com a Técnica Francesa o resultado foi bem diferente, este tratamento é utilizado em uma única aplicação e faz com que o organismo produza substâncias semelhantes ao fumo e o cliente desenvolve normalmente os seguintes sintomas:

- Não sente vontade de fumar;
- Tenta, mas não consegue fumar;
- O cigarro está sem gosto, parece fraco demais;
- Sensação de aversão ao cigarro;
- O cigarro está forte demais;
- Náuseas.
- Parestesia facial esquerda (formigamentos);

Se após uma semana o cliente diminuiu o cigarro, mas não parou de fumar, repita a aplicação. Mas atenção, o máximo é de duas aplicações com esta técnica. Se a pessoa não parou, não insista com este método.

Geralmente no dia em que se faz o tratamento a pessoa não sente vontade de fumar, depois começa a diminuir a quantidade de cigarros, o gosto do cigarro começa a incomodar, dar náuseas. O cliente tem que ficar muito atento e tentar não mudar a marca do cigarro.

Este grupo era de cinco pessoas e somente uma realmente parou de fumar, uma sentiu bem pouco dos sintomas, somente não sentiu vontade de fumar e formigamento na hora da aplicação, mas voltou a fumar depois de 6 dias. As outras mudaram a marca de cigarro.

Neste estudo queríamos concluir qual a melhor receita de pontos era eficaz. Mesmo a Técnica Francesa ter dado resultado, concluímos que na verdade não podemos tratar as pessoas com receitas ja definidas, pois cada uma foi levada ao cigarro por um motivo bem diferente.


Então chegamos à conclusão que, fumantes diferentes fumam por razões diferentes, consomem quantidades diferentes de nicotina, experimentam sintomas de abstinência diferentes etc. No momento de escolher um tratamento, tais fatores necessitam serem levados em conta. Se tivéssemos tratado primeiro a causa, que para um pode ser a ansiedade para outro a falta de alto estima ou a obesidade, e aí sim entrado com uma receita pré-definida teríamos um resultado muito melhor. Mesmo porque, ninguém é igual a ninguém.

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