Nosso Corpo, Nosso Templo.

Por: Ana Carla Camargo.

O corpo é como um carro, não adianta só cuidar da “lataria”, se o motor não estiver funcionando bem o carro não anda. Temos que fazer revisões periódicas.

Prevenir significa dar ao corpo a atenção e o carinho que ele merece, através da reeducação alimentar, exercícios físicos, massagens e seguir uma rotina diária, então, como no texto do Personal Enio Ogata diz, temos que rever nossos conceitos sobre investimentos pessoais. Não basta simplesmente pagar um Personal Trainer, ou 10 sessões de Drenagem Linfática, pensando em cuidar só da “lataria/ carcaça” se seu corpo está cheio de toxinas.

Mas como nos livramos das toxinas?Através de escolhas, escolher melhor o alimento é um bom começo. Mas temos que nos livrar das toxinas acumuladas. Como Terapeuta Ayurveda, eu aconselharia um tratamento baseado na Ayurveda, que é muito eficaz, com uma dieta anti-AMA (toxinas) primeiramente.

Mas para quem não tem tempo ou simplesmente não quer mudar sua rotina diária (lembrando que o tempo, nós é que nos damos. Você é quem comanda seu corpo ou é seu corpo quem te comanda?, temos que deixar claro quem está no comando e seguir nossos limites e não o limite que nosso corpo nos impõem). Então podemos seguir para a prática mais comum, dieta alimentar (aqui entra a nutricionista), exercícios físicos (aqui entra o Personal Trainer) e Massagem, que pode ser a Drenagem Linfática por exemplo (aqui entra o Terapeuta, que pode ser Ayurvédico, holístico, Naturopata), sempre em conjunto, nunca uma única terapia ou tratamento. Não existe terapia totalitária, isto é, uma única terapia que possa tratar todos os sintomas.

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Revendo conceitos sobre investimento pessoal.

Por: Enio Ogata

Participando de um workshop de avaliação física na cidade de Curitiba-PR, me chamou atenção um comparativo mencionado pelo palestrante a respeito de um aluno dele.

Esse aluno reclamou dizendo que não havia recursos necessários para a compra de um Adipômetro (aparelho utilizado para medir a gordura corporal), porém na semana seguinte apareceu em sala de aula com um Iphone onde tinha gasto R$ 2.000,00 com a compra. Isso nos mostra o profissional que quer ser bem sucedido com o seu trabalho, mas não quer investir em bons equipamentos.

Essa mesma situação é comum você ver no dia a dia das pessoas. Por exemplo, a pessoa compra com muita facilidade uma roupa qualquer com a quantia de R$ 200, mas acha caro pagar os mesmos R$200,00 em uma consulta nutricional, no entanto não pára para analisar que a reeducação alimentar é um ponto primordial para que ela se sinta bem em qualquer roupa que queira vestir.

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Hipoglicemia Reativa.

Resolvi postar sobre Hipoglicemia porque levei muito tempo até descobrir que o que eu tinha era Hipoglicemia Reativa e não stress, como fui diagnosticada inúmeras vezes. Até encontrar um médico que me mandou fazer a curva glicemica prolongada até 5horas.

Hoje na academia um professor me disse que é impossível eu ter tido crise de hipoglicemia durante meu treino, achei estranho, pois meu médico me explicou o que eu tive e disse que tinha que tomar cuidado na hora de fazer exercícios físicos, caso me sentisse mal com sintomas de Hipo. Então achei melhor postar no meu blog o que pesquisei.
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Quanto Vale o seu Trabalho????

Este pequeno texto eu li no blog da Lu Cattani .

Me contaram outro caso de um famoso afinador de piano que quando foi chamado para fazer um trabalho, demorou uma hora para afinar o piano. Cobrou um valor significativo. O dono do piano reclamou: “Puxa!!! Você só gastou uma hora e está cobrando esta fortuna…” e o músico respondeu: “O senhor não está me pagando apenas esta hora para afinar o seu piano. São 45 anos de estudo de piano, vários cursos, viagens … tudo isto para chegar ao som perfeito do seu piano, depois de uma hora de trabalho, aqui, na sua frente”.

Incrível.....antes de questionar o valor de um trabalho, procure ver o que há por trás deste profissional.

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Acupuntura ajuda a eliminar celulite e gordura localizada.

Aqueles furinhos indesejados no bumbum e nas coxas, mais conhecidos como celulites, e a gordurinha localizada são dois dos principais vilões das mulheres. Especialmente quando o verão está chegando e o desejo de ficar com um corpo impecável atinge 11 em cada dez mulheres. Muitos tratamentos estéticos são procurados para combater esses incômodos, mas um deles vem crescendo consideravelmente: a acupuntura.

A técnica milenar chinesa está ganhando mais adeptos para tratamentos na área estética, já que os resultados são bem eficazes. O tratamento que combate a celulite e gordura localizada é conhecido como eletroacupuntura e atua renovando as células e eliminando gorduras e toxinas do corpo. "As agulhas são presas por eletrodos que emitem estímulos suaves e indolores na musculatura. Esses estímulos atuam promovendo a lipólise, ou seja, a autodestruição da gordura", disse a médica estética e acupunturista Elaine Monteiro.

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AMÉRICA MEDITA Porque a Paz é Contagiante

Todos sabem que no próximo dia 12 de outubro, às 18h teremos um evento histórico: América Medita.

Será a primeira vez em que teremos uma meditação simultânea em todo o continente americano.

Dentre as cidades que irão meditar juntas estão: Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, New York, Montreal, Montevidéo, Cidade do México, La Paz, Santiago de Chile, Salvador, Lima, Assunção, Quito, Caracas, Bogotá, Paramaribo, Georgetown, Santo Domingo, San Juan de Puerto Rico, San José de Costa Rica e Panamá.

Existem pesquisam que comprovam que a prática de Meditações em Grupo, não só beneficiam seus praticantes, mas também toda a área em sua volta. Há estudos que comprovam que a prática de meditação coletiva pode ajudar a reduzir em até 25% a violência naquela região, sem qualquer alteração na conjuntura econômica ou política.

Por que isso? Porque toda essa vibração de paz e serenidade que criamos dentro de nós não ficam só conosco, mas são irradiadas para todo o ambiente.

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Me arrependo de coisas que disse.

Este texto eu li no blog Esteja Aqui e Agora e achei fantástico.

"Me arrependo de coisas que disse, mas jamais do meu silêncio".

Pense em alguém poderoso.

Essa pessoa briga e grita como uma galinha ou olha em calmo silêncio, como um lobo? Lobos não gritam. Eles têm uma aura de força e poder. Observam em silêncio. Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.

Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.

O erro não dito é um silencioso correto.

Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos. Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis. Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia e continua a trabalhar mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota. Olhe. Sorria. Silencie. Vá em frente.

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A incrível arte de ter um Filho!!!!!!!!!!!!!!!!

Quando escolhemos que profissão seguir, nos preparamos 5/6 anos para ela, enquanto estudamos fazemos estágios, aprendemos o trabalho, como trabalhar e depois de anos de estágio, trainee é que estamos preparados para o que vem adiante.

Quando escolhemos ter um filho, não existe estágio, não existe uma faculdade do bebê para te preparar. Sem cursos, sem manual. Só você e ele.

Um dia você entra no hospital e quando sai, está com um outro alguém nos braços. Ai você chega em casa, para, olha e pensa...e agora????. A partir deste momento você deixa de ser filha e passa a ser Mãe.

Lembre-se, não passou pelo estágio, trainee, nada, simplesmente vai aprender tudo sozinha e com o tempo.

E quando o tempo vai passando,você percebe que realmente não sabia o que era Amor. Cada dia, cada hora, fica mais apaixonada. Percebe que existe uma pessoa que te ama pelo o que você é. Para aquele outro alguém não importa se você é engenheiro ou gari, rico ou pobre, feio ou bonito. Ele te ama de graça, faz festa quando você chega, dá um sorrizinho mesmo quando você briga . Você pensa que não existe nada mais doce na vida.

Mas eles começam a crescer e ai começa a vir a melhor parte, começam as fases.......

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Realmente a vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro...........ou, enquanto esperamos por uma mesa para comer em São Paulo!!!!!!!!!!!!!

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O uso do Blog como ferramenta de Informação e Comunicação!

Escrevendo para blog no Museu da Língua Portuguesa

A partir do dia 3 de outubro, o Museu da Língua Portuguesa inicia mais um módulo do Projeto Escrevivendo, que incentiva a produção de textos. Desta vez, além de apresentar o ciberespaço e a importância do uso do blog como ferramenta de informação e comunicação, os alunos aproveitarão a estrutura da sala de aula, com um computador por pessoa, para postar, comentar e editar as suas produções textuais.

Os encontros, que acontecerão de 3 de outubro a 7 de novembro, das 10h30 às 13h30, sempre aos sábados. Serão mediados por Karen Kipnis, coordenadora do projeto, e pelo blogueiro Zeca Bral.

As inscrições são gratuitas. As vagas são limitadas (20). Informações pelo telefone (11)3326 0775.

Fonte Catraca Livre.

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Hoje estou pensativa.......analisando tudo e pra variar não entendendo.
Quando foi que paramos de ouvir?, ninguém se ouve e nem se entende, ou eu não entendo??
Quando foi que eu parei de enxergar com a minha própria lente. Será que tudo sempre se apresentou assim???????.
O que aconteceu com a integridade das pessoas???, por que ninguém mais se preocupa com o outro??.
O certo não seria ir em busca do que nos dá prazer???. E se algo não é mais prazeroso, deveríamos cair fora, não é???.
Devemos ser honestos, éticos, assim como gostaríamos que fossem conosco........e por que isso é tão difícil de se ver??????
Hoje eu estou assim, revoltada com o que estou vendo, acho que preferia enxergar com a lente que estava usando..........então resolvi ler........e encontrei este texto, que como todos que li..........é fantástico.

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É Primavera!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


"No inverno te proteger

no verão sair pra pescar

no outono te conhecer

Primavera poder gostar

e no estio me derreter

pra na chuva dançar e andar junto!!!"

(Beto Guedes)

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Dynacharya - Rotina Diária.

Levantar: 6-8h

- acordar sem despertador
- beber um copo de água morna para encorajar o funcionamento regular do intestino pela manha.
- urinar e esperar que o intestino funcione.
- escovar os dentes.
- raspar a língua observando se há pontos de saburra.
- bochechar com óleo de gergelim. Massagear gengiva com os dedos e óleo de gergelim.
- massagear o corpo (com óleo de gergelim ou escovação).
- banho morno ou apenas aquecido, dependendo do dosha.
- fazer exercícios físicos (saudação ao sol, yoga, pranayama, outros).
- meditar.
- tomar café da manhã.
- fazer passeio matinal de meia hora.
- atividades de trabalho ou estudo ate 12 ou 13h

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Dica de livro - Noturno.

“Noturno- Trilogia da Escuridão”, de Guillermo Del Toro e o escritor Chuck Hogan

Essa trilogia vampiresca vai contra a onda romântica que invade, hoje, o mundo contemporâneo como na série “True Blood”, e o filme “Crepúsculo”. No livro, vampiros são espécies de seres virais e nada se assemelham a humanos. “Noturno” abre com a Lenda de Joseph Sardu, datada na década de 30. Mas, é apenas um aquecimento para o que está por vir. O primeiro capítulo é separado pelo Prólogo, Começo e a Aterrissagem. Nele, o leitor já consegue sentir o tom da história, ora apocalíptico, desvendado através de um cenário caótico que vai se formando diante dos olhos do leitor.

A escrita é cinematográfica. E, é difícil se desprender da descrição detalhada da situação. Contado em detalhes, a história começa com a aterrissagem de um Boeing 777 que repentinamente se apaga. A cabine de controle fica sem comunicação. Equipes de emergência são acionadas. O caos é instalado.

“Noturno” foi lançado pela editora Rocco e está disponível nas livrarias a partir de R$ 46,50.

Confira aqui o primeiro capítulo do livro.

Quer mais dicas???........então entre no site do Catraca -Varal de Literatura.

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Interlagos também tem Turismo

Para quem pensa que em Interlagos só tem o GP de Formula I, está totalmente enganado......nós temos também Ecoturismo, na represa de Guarapiranga......que na minha opinião é muito legal passar o o dia, andar de barco, ver a Messiânica de outro ângulo........quase morrer afogada porque seu amigo Fabian Melidoni (que diz ser seu amigo hahaha), te derruba do Catamarã.....tinha que ser Argentino........ andar de Jet........enfim existe muito o que se fazer em Interlagos e região. Voltar para casa depois de um dia de trabalho num p......transito, nada melhor do que ter este pôr do sol marvilhoso ao seu lado.

Encontrei esta matéria muito legal de José Lucas de Paula no blog Bate-Volta.com........está na íntegra....... Venha para Interlagos....aproveite os treinos e a corrida e depois curta a Represa de Guarapiranga.

Guarapiranga- Praia Paulistana.

Segue uma matéria q escrevi sobre bate-volta na Guarapiranga e crossover boardsports publicada na Revista da Tent Beach Inverno/09. Fotos de Alê Barros.



A represa de Guarapiranga, na Zona Sul da cidade de São Paulo, é onde os ritmos da natureza e da cidade acelerada se cruzam. Não importa a condição do tempo ou a estação do ano, para quem quer curtir as forças naturais em cima de uma prancha esse energético lugar tem à disposição um eclético cardápio de boardsports. Kitesurf, wakeboard, stand-up paddle, windsurf, lazer, água ou curtição. Qual a sua pedida?

TURNO ROTATIVO

São 7h30 da manhã de uma quarta-feira cinzenta de inverno. Acordo e olho pela janela do apartamento. A luz ainda é fraca e qualquer cidadão comum voltaria para a cama, que ainda está quentinha. Vejo as árvores sacudindo com o vento e a chuva lateral, e imediatamente esqueço o frio paulistano. Hoje é dia de windsurf na represa de Guarapiranga.

A espera pela previsão valeu a pena. A frente fria chegou soprando um storm de 20 nós e, em diferentes lugares da cidade, advogados, empresários, médicos e outros profissionais vão acordar e tomar seu cafés-da-manhã felizes da vida. Antes de sair para o trabalho, vão pegar seus wetsuits… Na hora do almoço, vão escapar das obrigações para encarar a água gelada e vestir seus personagens preferidos: esportistas.

Essa é a rotina de alguns paulistanos, como eu, que tem na Guarapiranga mais do que o principal reservatório de água potável da cidade. Esse lago com 84 km de margens e 26 km2 de área à beira da metrópole entrou na minha história nos idos de 1980, quando eu ainda criança. Aprendi a velejar nos barquinhos-escola, influenciado pelo meu pai. De lá pra cá me tornei surfista, viajei, descobri o windsurf, e a nossa relação também mudou.

Nas últimas décadas da sua existência, com a zona urbana definitivamente chegando, a Guarapiranga evoluiu para ser uma verdadeira quadra poliesportiva da cidade para os boardsports. Primeiro, o esqui e o windsurf, que emplacaram nas décadas de 1970 e 1980. Depois, as versões repaginadas com o wakeboard e a febre do kitesurf. Agora, a nova febre, o stand-up paddle.

Hoje a Guarapiranga faz parte da vida de milhares de pessoas que frequentam os clubes, escolas de esportes náuticos, parques, reservas ecológicas e marinas. É o playground dos boardsports de São Paulo.



GUARAPIRANGA

Há dois acessos principais à represa. Pela Av. Robert Kennedy, no bairro de Interlagos, chega-se à face leste, mais urbanizada e habitada, onde há diversos clubes e lojas à beira d’água, como a Team Brazil e a Pêra Náutica. A face que eu mais gosto fica na margem oeste, acessível pela apertada Estrada da Riviera, por onde se chega a uma península que avança sobre a Guarapiranga, de ocupação residencial, condomínios fechados e mata preservada, chamada Riviera Paulista. Lá fica o Tempo Wind Clube, uma boa mistura de clube de campo para a família e plataforma de lançamento para boardsports. Enfim, qualquer que seja o acesso, nas águas da Guarapiranga convivem esportes que preservam algo em comum além do formato prancha. Todos os que entram na água buscam ali um contato intenso com a natureza.

Depois da minha infância dentro de veleiros, voltei à Guarapiranga já adulto. Era um fugitivo habitual da cidade durante os finais de semana, que, como outros milhares de surfistas, vivia uma relação complicada com São Paulo. Não dá para trabalhar direito na praia, e não dá para viver plenamente na cidade. Redescobrir a represa me fez ver que São Paulo não era só sinônimo de concreto. E mais, descobri que dava para ser feliz em cima de uma prancha sem ter que descer a serra.

As paisagens verdes e o ‘clima de praia’ da Guarapiranga também atraem cada vez mais surfistas. Eles aderem à água doce porque veem na represa um lugar para praticar um segundo esporte de prancha, ou um curinga para dias de condição menos favorecida no litoral. Hoje a represa é ponto de encontro de esportes aquáticos, e favorece o crossover entre eles. É o lugar onde se aprende que fazer um segundo esporte de prancha ajuda na evolução do primeiro, que no meu caso é o surf.



PERSONAGENS

O publicitário Marcelo Faro passou sua adolescência flertando entre pranchas. Quando mudou de Vitória (ES) para São Paulo, somou o windsurf ao seu repertório. “A base do skate e a base do surf são praticamente as mesmas, o que em resumo significa equilíbrio. Isso facilitou o primeiro contato com o windsurf. Minha namorada estava começando a ter aulas de wind e me levou um dia… Bastou o primeiro velejo para eu me apaixonar pelo esporte. Você chega à Guarapiranga e se belisca e agradece por aquilo ser real. Porque é um privilégio viver perto de um lugar tão bonito e mágico. Além da ligação com o esporte, vou até lá só para curtir o visual e olhar o pôr-do-sol.”

Outro personagem frequente nas águas da Guarapiranga é o representante comercial e free-surfer Ricardo Kairalla, que apurou o seu big surf e o manejo em pranchas acima de 10’. “Pegar onda realmente é o meu esporte predileto, e sempre que há condições estou no mar. Mas o wind é um complemento muito grande. Depois que comecei a velejar, voltei a outras temporadas no Havaí pegando ondas ainda maiores. Em Waimea senti que minha intimidade com as guns (pranchas grandes) tinha melhorado muito. Sabe aquela hora no drop em que parece que ela vai decolar? Ficou muito mais familiar porque essa é a essência do wind, e vice-versa.”

Pode-se dizer que hoje o kitesurf é a principal porta de entrada aos boardsports no maior polo de esporte movido a vento em São Paulo. Quem diz isso é o empresário Ricardo Munhoz, sócio do Tempo Wind Clube, o único localizado na preservada margem do bairro da Riviera. “O kite está no auge do seu crescimento no Brasil. E aqui a demanda por cursos tem sido cada vez maior. A represa é especialmente favorável pra quem quer se iniciar no kite, por causa das condições mais controladas. Quem veleja está sempre perto das margens, e por isso também os zodiacs estão sempre próximos e em prontidão pra lançar a pipa e acompanhar.”


BATE-VOLTA SEM SAIR DA CIDADE

Estar perto da natureza, no coração da maior metrópole da América do Sul, pode parecer uma contradição, mas é exatamente essa proximidade – a Guarapiranga está a 20 minutos de carro do centro financeiro da cidade – que faz com que ela seja considerada um refúgio. O lugar é uma pílula de alívio rápido contra as tensões da cidade. Criei um ritual de escapadas estratégicas do trabalho no horário do almoço pra velejar de wind nos dias de bons ventos. Para o bem do resto da cidade, quem anda de carro na Av. Robert Kennedy (que dá vista às margens da lagoa) pode curtir a paisagem das pipas e velas cruzando o céu azul-anil e a água verde-escura em pleno break de expediente.

Sandro Nascimento é corretor de imóveis e se transforma em kitesurfista nas horas de vento. “Estar no escritório e ver o vento significa velejar no fim de tarde. A sensação do kite é alucinante, é perfeito pra quebrar a agitação do dia.” As melhores condições acontecem no inverno e na primavera, quando entram as frentes frias. “Todo mês rola velejo, mas no verão normalmente o vento é mais rajado, irregular e difícil. Já quando entra sudoeste é show, vento mais limpo e forte.”

Alguns deixaram de lado o bate-volta e decidiram adotar definitivamente a Guarapiranga como lar. Outros já estão transformando a casa de final de semana em moradia fixa. É o caso do Marcos Castello, sócio do clube Team Brazil, que decidiu alugar o apartamento de São Paulo e mudar-se de vez para a casa que tinha na Riviera, onde mantém velas e pipas. “Estou a um pé da cidade sem sair do paraíso. É o bom do isolamento somado ao bom da proximidade. Quem tem o privilégio de acordar, brincar com os cachorros e sair pra velejar do próprio quintal de casa? É algo raro.”


RITMO NONSTOP

São Paulo é famosa pelo seu ritmo intenso, ligada 24 horas por dia. E eu reparo como a cidade empresta essa característica de um jeito interessante para o seu principal manancial. Na represa não há tempo ruim, nem ociosidade, ela vive um constante entra e sai de turnos favoráveis a cada esporte. Quando tá choppy, bom pros kites e winds; quando tá glassy, para as lanchas e seus wakes, ou para o rolê de stand-up.

Ficar de olho na previsão do tempo é essencial, na opinião do wakeboarder profissional Marreco, atleta medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, que treina regularmente e mantém uma escola na represa. “Agora no outono é o melhor tempo para o wake, quando a água fica mais lisa e ainda tem sol. Mas ficar atento à previsão é o que te permite estar na água todos os dias, pois até num dia de vento você pode achar horários e cantos da represa onde as características estão próprias ao wake. Comecei a andar de wake na Guarapiranga, e hoje tenho a minha vida aqui. Eu moro na represa, onde há sempre uma raia lisa para praticar. O wake brasileiro nasceu aqui, e os maiores talentos do esporte também.

Outro esporte que aproveita as águas calmas na represa é o stand-up paddle. Esse ‘irmão mais novo’ dos esportes de prancha está começando e se desenvolver como uma disciplina autônoma do surf, inclusive com equipamentos dedicados ao cruising, modalidade de remo na flat water por distâncias maiores, em pranchas estáveis e que rendem mais velocidade. Ricardo Munhoz, do Tempo, conta que o stand-up paddle está começando, mas que a curiosidade é enorme. “No início o SUP não demanda muita técnica, exige mais equilíbrio e parte física. É um dos motivos para ter muita gente procurando esse esporte, que na Guarapiranga está totalmente descolado do surf. Os velejadores estão comprando essas pranchas para a família ou para curtir os dias de pouco vento, para bons passeios à base de remo. Apesar de estar cercada pela cidade, a Guarapiranga ainda possui lugares pouco frequentados e muito preservados, que convidam à exploração com uma prancha de remada.”

GUIA DA REPRESA

Há boas plataformas de lançamento para os boardsports nas duas faces da represa, com acessos pelos bairros de Interlagos e Riviera Paulista. Próximo aos picos também é fácil achar bons bares e restaurantes para embalar o papo pós-session.

Tempo Wind Clube – O belo clube fica no preservado bairro da Riviera Paulista, onde a mata fechada e a tranquilidade fazem você esquecer que está em São Paulo. Oferece cursos de windsurf, kitesurf e vela. O clube ainda conta com uma loja especializada e um simpático restaurante com vista para a represa.
Contato: (11) 5517.6039 – www.tempowindclube.com.br

Team Brazil – A tradicional boardstore está estendendo o cuidadoso atendimento da loja para um novo clube focado em windsurf e kitesurf à beira da Guarapiranga, com fácil acesso pela Av. Robert Kennedy.
Contato: (11) 8187.0323 – www.teambrazil.com.br

Pêra Náutica – Centro de esportes náuticos em geral, oferece cursos de wind, kite, vela, esqui e wakeboard. Contato: (11) 5524.3553 – www.peranautica.com.br

Restaurante Feijão de Corda 11 – Comida típica nordestina, à beira da Guarapiranga. Uma delícia! Na Av. Robert Kennedy, 2680. Contato: (11) 5687.0343 / 5521.4979.

Sete Pizzas – Situada dentro de um condomínio fechado no bairro da Riviera, a charmosa pizzaria artesanal abre apenas em um final de semana por mês. Os clientes são recebidos em clima caseiro pelo dedicado proprietário e também velejador, Daniel Godoy. Ligue e reserve com o amável argentino. Contato: (11) 5517.6129.

Atlantimar Wakeboard – Esta escola oferece aulas particulares de wakeboard e esqui, e conta com loja especializa em equipamentos. Contato: (11) 7293.9342 – www.atlantimar.com.br

Marreco Wake School – Escola de wakeboard conduzida pelo wakeboarder brasileiro mais bem sucedido da atualidade, medalha de ouro no Pan do Rio. As aulas partem do Yacht Clube Paulista, na face leste da represa. Para quem quer aprender manobras mais radicais, a escola conta com um “corrimão” flat bar desenvolvido para iniciantes. Contato: (11) 8187.8072 – www.marrecowake.com.br

Bar do Lado – Bela locação para a happy hour, com vista panorâmica da represa.
Av. Robert Kennedy, 2788. Contato: (11) 5546.5516.

Parque Ecológico Guarapiranga – Em 1999 foi inaugurado esse parque ecológico estadual, para promover a preservação e proteção da fauna e flora no entorno da represa, que pode ser frequentado livremente. Estrada da Riviera, 3286. Contato: (11) 5517.6707.

Solo Sagrado de Guarapiranga – Reserva natural privada administrada pela Igreja Messiânica do Brasil, pode ser frequentada livremente. Contato: (11) 5970.1000 – www.solosagrado.org.br

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São Paulo - Vista do Terraço Itália


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Como lidar com a raiva?

Swami Dayananda Saraswati

A raiva em si não é nem boa nem ruim. Ela precisa ser reconhecida e aceita. E precisa ser processada. O fato de eu ter raiva não me torna especial. Todo o mundo tem raiva.
Porém, você não deve justificar suas ações sob o domínio da raiva vitimizando pessoas à sua volta. Eu posso aceitar a sua raiva, mas tenho o direito de não me tornar vítima dela. Não vitimizar os demais com a sua raiva implica dama, auto-controle.

Você pode falar para sua familia que dentro da sua casa, ninguém mais irá vitimizar os demais por causa da raiva. Você pode dizer “eu estou com raiva, vou falar com você depois”. Ou, os outros poderão dizer “você esté com raiva, vou falar depois contigo”.

Você deve dar para às suas crianças e cónjuge o poder de lhe apontar quando você está se deixando dominar pela raiva. Este é o ponto em que o lar torna-se funcional, em que há comunicação honesta. O lar é a melhor academia emocional. A raiva está dentro de todos.

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Síndrome do Pânico.

Pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento. Quando você está só, acompanhado, em casa, em público, até mesmo durante seu sono. De repente, sem qualquer motivo aparente, o coração dispara, o rosto se avermelha e o fôlego fica curto. Vertigens e náuseas podem completar o quadro, dando a impressão de que você irá morrer no próximo segundo.

Se você já experimentou estes sintomas, então sabe o que significa um ataque de Pânico. Não raramente, as pessoas afetadas terminam procurando atendimento médico em um pronto socorro, acreditando estar sofrendo um ataque cardíaco.

Os ataques de pânico são mais comuns em mulheres e algumas pessoas são afetadas com tal freqüência que o problema recebe o nome de Síndrome do Pânico.

Antigamente, estas crises eram rotuladas (erroneamente) de crises de nervos ou estresse, mas agora são reconhecidas como uma doença potencialmente incapacitante – porém tratável.


Os ataques de pânico se caracterizam por um início súbito. Os sintomas costumam atingir seu ponto máximo após 10 minutos e duram cerca de meia hora, mas este padrão pode variar. Algumas pessoas apresentam crises que duram várias horas ou até mesmo o dia inteiro. Após a crise, a pessoa se sente fadigada e exaurida.

Os sinais e sintomas mais comuns durante um ataque incluem: aceleração dos batimentos cardíacos, suor profuso, tremores, falta de ar com respiração rápida, calafrios, vermelhidão pelo corpo, náuseas, cólicas abdominais, dor torácica, dor de cabeça, vertigens, desmaio, sensação de aperto na garganta, dificuldade para deglutir, e sensação de morte iminente.

É importante lembrar que vários outros problemas de saúde, tais como o Infarto Agudo do Miocárdio e o Hipertireoidismo, podem causar manifestações semelhantes.

As pessoas afetadas pela Síndrome do Pânico quase sempre apresentam outros problemas de ordem mental, incluindo depressão, distúrbios da ansiedade, insônia e fobias.


Os especialistas ainda não estão certos sobre o quê causa os ataques de pânico. Fatores hereditários, bioquímicos e ambientais podem ter uma parte na gênese do problema. Os casos de Síndrome do Pânico são mais comuns em pessoas de uma mesma família.


A síndrome pode interferir profundamente na qualidade de vida da pessoa afetada. Por isso, ao menor sinal de suspeita, procure atendimento médico.


O médico irá pedir para você descrever as manifestações do que vem sentindo, a freqüência das crises e em que situações elas costumam ocorrer. O exame médico minucioso é o primeiro passo para determinar se as crises são causadas por problemas orgânicos, como alterações cardíacas ou na glândula tireóide.

Se você não apresentar qualquer outro problema de saúde subjacente, o médico poderá fazer o diagnóstico de Síndrome do Pânico com base nos sinais e sintomas e em sua freqüência.


A Síndrome do Pânico pode ser incapacitante e devastadora. O temor de novas crises pode levar a pessoa a evitar qualquer tipo de risco, isolando-se de tudo e de todos, com "medo de ter medo".
Em crianças, os ataques de pânico podem interferir com o desenvolvimento social e escolar normal.
A Síndrome do Pânico também aumenta o risco para depressão, suicídio, alcoolismo e uso de drogas ilícitas.
O tratamento da Síndrome do Pânico é bastante eficaz, produzindo bons resultados na maioria das pessoas tratadas. As medicações mais utilizadas incluem Antidepressivos (p.ex.: sertralina, paroxetina ou fluoxetina) e remédios contra ansiedade, chamados Ansiolíticos (p.ex.: clonazepam, alprazolam, etc).
Infelizmente, a eficácia destes remédios varia de uma pessoa para outra e alguns deles podem causar dependência. Por estes e outros motivos, os remédios para Síndrome do Pânico jamais devem ser tomados ou interrompidos por conta própria.
A Terapia Cognitivo-Comportamental é outro recurso eficaz para controlar as manifestações da síndrome. Este tratamento, aplicado por um psiquiatra ou psicólogo, consiste em reconhecer os primeiros sinais de um ataque e utilizar técnicas de respiração e relaxamento para combater estes sintomas. O tratamento associando remédios e terapia cognitivo-comportamental produz excelentes resultados.
© Equipe Editorial Bibliomed.
Fonte http://boasaude.uol.com.br/

Referências Bibliográficas Selecionadas


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Scantamburlo G, Ansseau M. Panic attack. Rev Med Liege. 2004 May;59(5):293-6.

Pollack MH. New advances in the management of anxiety disorders. Psychopharmacol Bull. 2002 Autumn;36(4 Suppl 3):79-94.

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Valores e Vedanta - Swami Dayananda Saraswati

No décimo-terceiro capítulo da Bhagavad Gítá, existem alguns versos que lidam com o que podemos chamar "valores". A Gítá denomina esses valores jñánam, que significa conhecimento. Entretanto, jñánam, usado nesse sentido, como valores, não significa o conhecimento do Ser que tanto é o meio quanto o fim do ensinamento de Vedánta. Nesse uso, jñánam representa as diversas qualidades da mente na presença das quais, em medida relativa, o conhecimento do Ser pode ocorrer. E quando a ausência dessas qualidades é significativa, o autoconhecimento não ocorre, ainda que o professor seja qualificado e o ensinamento autêntico.

O conhecimento requer três fatores


Para qualquer tipo de conhecimento, três fatores são necessários:


1) o conhecedor,

2) o objeto de conhecimento,

3) o meio de conhecimento.


Observando as experiências do dia-a-dia, percebemos que esses três fatores têm que estar presentes para que qualquer conhecimento ocorra. Tomemos, por exemplo, o conhecimento de um som:


1) Eu, o conhecedor, tenho que estar presente para ouvir o som;

2) o som, a ser conhecido, deve ocorrer;

3) meus ouvidos, o instrumento, devem ser capazes de ouvir.


Todos esses fatores são claros, mas o terceiro fator requer uma análise O fator número um não apresenta problemas. Está claro, para mim, que se eu não estiver presente lá (ao alcance do som), não o ouvirei. O fator número dois também é óbvio: se o som não ocorrer, não o ouvirei.
O fator número três pode não ser tão simples: se eu estiver ao alcance do som e ele ocorrer realmente (de acordo com decIarações confiáveis de ouvintes próximos) e se, apesar disso, eu não ouvir o som, tenho que examinar a capacidade do meu meio de conhecimento para sons, ou seja, os meus ouvidos.


A mente deve respaldar os órgãos dos sentidos


Quando eu falho em ouvir um determinado som e se todos os testes acústicos mostram que os meus ouvidos são capazes de ouvir aquele som, então o problema deve estar em outro lugar. Onde mais? Eu direi: talvez a minha atenção tenha divagado. lsso significa que minha mente não estava atenta, respaldando meus ouvidos. Eu estava lá; o som ocorreu; meus ouvidos estavam presentes; eles erarn capazes, mas a minha mente não estava por trás de meus ouvidos, capacitando-os a ouvir. Devo, então, acrescentar algo à minha compreensão do que constitui um meio adequado de conhecimento. Para estar adequado para obter conhecimento de um determinado objeto, não somente deve o órgão do sentido - apropriado e apto para determinada percepção - estar disponível (olhos para a visão; ouvidos para o som; Iíngua para o paladar, etc.), mas também uma mente atenta e capaz deve estar por trás daquele órgão. Assim, para o simples conhecimento perceptivo, os órgãos dos sentidos em si não são o pramána, o meio do conhecimento. Os órgãos dos sentidos, em conjunto com a mente, são o pramána. Quando todos os fatores, incluindo a mente, estão presentes, o conhecimento acontece.


A mente deve estar preparada


O conhecimento sempre acontece quando todos os fatores, incluindo uma mente atenta, estão presentes? E se eu estiver buscando o conhecimento de cálculo? Eu encontro um professor de cálculo competente, que é um bom mestre - alguém que tem a habilidade de comunicar o que sabe. Ele me fala sobre cálculo em português, a língua que conheço. Eu reconheço as palavras. Para iIustrar a aula ele escreve números e letras no quadro-negro. Eu conheço o posso identificar os numeros e as letras. Sou fisicamente capaz de ver o que ele escreve no quadro. Sinceramente desejo aprender cálculo. Venho todos os dias. O professor ensina. Eu ouço e olho. Minha mente está atrás dos meus olhos e ouvidos. Mas, ai de mim, o conhecimento do cálculo não me ocorre! Por quê? Minha base de matemática é fraca. De fato, eu não tenho certeza se 7 mais 4 é igual a 9 ou a 12! Está rne faltando o preparo necessário para o estudo de cálculo.

Logo, nós devemos acrescentar algo mais à nossa compreensão do que é um mejo de conhecimento adequado. Já vimos que um meio de conhecimento deve ser apropriado, capaz e ter o respaldo de uma mente atenta. Uma outra qualificação deve ser agora acrescentada: a mente, pelo menos em algumas situações, deve não só ser capaz e atenta, mas também preparada. De modo a estar preparada para o conhecimento de cálculo, um samskára, um certo estudo de matemática deve estar presente. Somente, então, o conhecimento de cálculo pode ser obtido.


Palavras como meio de conhecimento


Para o simples conhecimento perceptivo, pode não ser necessária nenhuma preparação especial, além de, talvez, a atenção da mente. Quando o objeto está presente, os olhos estão abertos, a mente está por detrás dos olhos, o objeto é visto e esse conhecimento visual do objeto é obtido sem nenhuma preparação especial. Entretanto, para um conhecimento como o cálculo, que é obtido não apenas pela simples percepção, mas através das palavras usadas por um professor competente, desdobrando um certo raciocínio, alguma preparação sempre é necessária. Para que as palavras do professor funcionem como um pramána, um meio válido de conhecimento, as palavras devem ser apropriadamente utilizadas pelo professor e a mente do aIuno deve estar pronta.


Vedánta é um pramána, um sabda pramána, isto é, um meio verbal de conhecimento. Vedánta é um pramána na forma de palavras e frases que, utilizadas por um prolessor competente, tem a intenção de lançar luz no Ser. As palavras podem levar a conhecimento direto ou indireto, dependendo do objeto envolvido. Se o objeto está fora da minha área de experiência, as palavras apenas podem gerar conhecimento indireto. Se o objeto está dentro da minha área de experiência, as palavras levam ao conhecimento direto. Vedánta é sobre mim, sobre aquele que está indicado pela primeira pessoa do singular, "eu". Eu estou sempre disponível para mim mesmo, logo as palavras podem dar conhecimento direto de mim mesmo.


Para as palavras de qualquer ensinamento transmitirem conhecimento, devem ser compreendidas pelos alunos da mesma maneira que pelo professor. Definições gerais não são suficientes, porque carregam implicitamente, na sua generalidade, interpretações subjetivas. Para que as palavras sirvam como um meio de conhecimento, seu significado exato deve ser transmitido e os possíveis significados não-desejados devem ser negados. Como um professor consegue isso? Ele estabelece um contexto no qual outros possíveis significados das palavras são excluídos. Quando um professor falha em criar um contexto para as palavras que usa, ele não consegue transmitir conhecimento através delas. As palavras, então, tornam-se somente uma outra forma de condicionamento. Isso acontece comumente quando o assunto é o Ser. Freqüentemente, num ensinamento que tenta revelar o Ser, palavras tais como "infinito", "Brahman" e "eterno" são usadas, mas não são desdobradas. Tais palavras assim usadas somente se tornam um novo condicionamento, acrescentando mais confusão e falta de clareza à mente do estudante. Entretanto, mesmo quando você tem ambos, um professor de Vedánta quaIificado, que aprendeu a metodologia do ensino, que sabe como desdobrar o significado preciso das palavras usadas, e um estudante dedicado, que está buscando o conhecimento do Ser, o conhecimento, que é Vedánta, acontecerá somente se a mente do estudante estiver preparada. Para quem tem a mente despreparada, Vedánta é como cálculo para a pessoa que ainda está estudando tabuada. Isso não significa que cálculo ou Vedánta não possam ser compreendidos. Simplesmente significa que a preparação da mente é necessária. A mente é o lugar onde o conhecimento acontece. Se o conhecimento não ocorre quando ambos, o objeto do conhecimento e um meio de conhecimento apropriado, estão disponíveis para quem deseja o conhecimento, então deve existir algum obstáculo responsável pela não ocorrência do conhecimento. O único obstáculo possível é a falta de preparação da mente.


Jñánam prepara a mente para Vedánta


O que prepara a mente para o conhecimento que é Vedánta? Práticas como pránáyámas (exercícios respiratórios) e ásanas(posturas) podem ser úteis para aquietar uma mente agitada, mas não preparam a mente para o autoconhecimento.
Jñánam, de acordo com a Gítá, prepara a mente para Vedánta. Esses valores apresentados na Gítá podem ser definidos como um estado de mente que reflete certos valores universais e atitudes éticas. Outras práticas podem trazer uma quietude mental na qual os valores necessários são mais profundamente estabelecidos, mas somente a descoberta e assimilação dos valores por eles mesmos constituem a preparação da mente. Somente os valores preparam a mente. Tudo o mais é secundário. Por isso, a Gítá eleva os valores apropriados à categoria de conhecimento, denominando-os jñánam, que em sânscrito significa conhecimento. Entretanto, o jñánam dos valores e o do autoconhecimento não devem ser confundidos. Eles não são a mesma coisa. O jñánam dos valores é a preparação para a conquista do autoconhecimento. Isso não quer dizer que o conhecimento do Ser ocorrerá se a mente tiver os valores apropriados, mas que poderá ocorrer. Sem os valores apropriados, não ocorrerá.


Em síntese:


- valores apropriados presentes, autoconhecimento pode ou não estar presente;
- valores apropriados presentes, autoconhecimento pode ser obtido;
- valores apropriados ausentes, autoconhecimento não pode ser obtido.


retirado do site Vidya Mandir

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Terapia das Cores.

Funções terapêuticas das cores:

Vermelho - É um vitalizador em potencial e estimulante circulatório. Aumenta a produção de glóbulos vermelhos e ferro no sangue, indicado para anemia. Eleva a pressão arterial e energiza o fígado. Não é recomendado usar o vermelho nos casos de: febre, taquicardia e pressão alta.

Laranja - É um desobstruidor em potencial, usado para auxiliar nos tratamentos de pedras nos rins e na vesícula; também recomendado para cistos, nódulos e formações tumorais benignas. É útil na desobstrução dos vasos sangüíneos e nas taxas elevadas de colesterol e triglicérides. Pode ser utilizado como substituto do vermelho, quando este não puder ser empregado.

Amarelo - É um estimulante do pâncreas e dos nervos sensoriais e motores, indicado para diabetes e atrofias nervosas e musculares. Favorece a digestão, produz efeito laxante e combate os vermes da flora intestinal. Seu efeito terapêutico abrange a pele, favorecendo na manutenção da elasticidade e cicatrização. E também recomendado para manchas, cravos e espinhas. Contra-indicação: infecção, inflamação, gastrite e úlcera.

Verde - Possui efeito equilibrador em todo organismo, por isso pode ser associado a qualquer outra cor para aumentar os benefícios da cromoterapia. Assim, além do efeito terapêutico das demais cores nos órgãos afetados pela doença, a presença do verde favorece a breve recuperação. É indicado para quaisquer problemas circulatório e cardíaco; regulariza a pressão arterial. A mistura do verde com o amarelo forma o verde limão, que favorece a constituição óssea, sendo indicado para a osteoporose.

Azul - É a cor de maior propriedade terapêutica, produz efeito calmante, anti-séptico, bactericida, adstringente e analgésico nos órgãos e sistemas do corpo. É indicado nos casos de taquicardia e pressão alta e favorece a coagulação sangüínea. É recomendado para todas as doenças infecciosas e inflamatórias, principalmente quando acompanhadas de febre. Suaviza a dor em qualquer parte do corpo.

Índigo - Favorece a drenagem linfática, sendo, portanto, indicado nos processos inflamatórios. Energiza a área visual e auditiva; é recomendado em quaisquer problemas dos olhos e dos ouvidos.

Violeta - Como estimulante imunológico, seu uso é apropriado para todos os tipos de infecções. Promove o fortalecimento do Sistema Nervoso Central; é conveniente nos casos de derrame cerebral, mal de Parkson e outras complicações neurológicas. É recomendado também para tumores malignos (câncer).

Valcapelli

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Autoconhecimento - Swami Dayananda Saraswati

Ao nascermos, nos deparamos com um mundo cheio de nomes e formas que determinam os limites e as diferenças aparentes entre objetos. A cada instante vivemos inúmeras experiências de prazer e desprazer e aprendemos a interpretá-las a partir de conceitos, valores e significados, que assimilamos dos outros e do ambiente em que vivemos. Impulsivamente buscamos realizar os nossos desejos, repetindo experiências de prazer, e assim nos dizemos felizes; ou tentamos evitar sensações de desconforto e desprazer, que nascem da impossibilidade de realizar nossos desejos, e então nos dizemos infelizes. Esse refúgio no conforto implica num afastamento da realidade interna (sentimentos, sensações, etc.) e externa, que são vividas como conflitantes, resultando numa percepção distorcida de nós mesmos e do mundo, ancorada numa série de tensões e resistências físicas e psíquicas.

A partir dessas experiências e interpretações crescemos, construindo uma identidade, uma noção de eu diferente e separado dos outros, e esse eu, por sua vez, torna-se o sujeito que julgará a si mesmo e as situações. Assim, a vida é vivida sob a constante tensão de nos sentirmos inadequados, desejosos sempre de algo diferente. Sempre imaginamos que alguém, diferente de nós, é feliz, vivendo com confortos. Isso acontece por valorizarmos e termos fantasias com relação ao que o outro possui.

Sob essa ilusão, ninguém é completamente feliz. A única diferença é que alguns são infelizes com confortos e outros infelizes sem confortos. Todo mundo deseja ser diferente do que é ou que o mundo seja diferente do que ele é. Este problema é comum a todos os seres humanos. Solucionar este problema é o objetivo da vida. Não se pode permanecer indiferente a ele. Através das várias experiências que temos em nossa vida, alcançamos uma maturidade para reflexão. Este é o grande momento, quando não somente vivemos em busca de confortos e prazeres, mas também analisamos o que desejamos com nossas aquisições. O mero acúmulo de objetos não produz felicidade. A insatisfação da mente não se resolve, satisfazendo todos os desejos.

O ser humano possui a capacidade de discernimento, o intelecto, e está consciente de si mesmo e do mundo ao redor. Diferente neste aspecto dos animais, que são governados por instintos, o homem possui a grandeza de ser consciente de si mesmo. Porém o eu, do qual está consciente, não lhe parece completo, nem adequado. Infelizmente ele se sente um ser inadequado e incompleto. E este ser incompleto, o único conhecido, cria o constante desejo de ser diferente, através de mudanças na vida.

Não existe problema algum em desejar e causar mudanças na vida. Aliás, as mudanças não podem ser evitadas; a vida é um processo de constante mudança. O problema é a expectativa que existe na mudança.

A expectativa é de que, produzindo uma nova situação em nossa vida ou modificando nosso passado, estaremos mais adequados, mais completos.

Tentamos fazer algo, não pela ação ou pela mudança, mas para sermos felizes, para eliminarmos a insatisfação. Em todas as mudanças que procuramos realizar em nossas vidas, o que buscamos é uma mudança em nós mesmos. Buscamos estar bem em qualquer situação, estar completos, adequados, de forma que nenhuma situação possa nos perturbar.

Ao analisarmos, percebemos a teia das fantasias e dos erros de interpretação e julgamento na qual estamos emaranhados. O questionamento, a compreensão e a aceitação do mundo como ele é e o processo de eliminar os conflitos que nascem dessa ilusão são necessários para atingirmos uma mente clara e tranqüila.

Esta mente clara e tranqüila é o que sempre estivemos procurando.

Yoga e Vedanta oferecem os meios para este despertar.

Yoga é um conjunto de técnicas que visam o equilíbrio do indivíduo para que ele possa descobrir-se como ser completo.

A descoberta deste ser completo, adequado em si mesmo, que não depende de situações para ser feliz, é o objetivo de Vedanta.

Descobrir que existe uma busca fundamental por detrás dos vários desejos é a maturidade espiritual. É o despertar para o objetivo maior da vida, o conhecimento do ser pleno que sou eu.

Retirado site http://www.vidyamandir.org.br/

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Ana Sereno entrevista Glória Arieira

Texto Português de Portugal.
“Fiquei a pensar - o que traz a felicidade a alguém?”
No passado mês de Julho, Glória Arieira, que me atrevo a chamar de voz do Vedanta em português, esteve pela primeira vez em Portugal para um retiro na Quinta das Águias, dedicado ao II capítulo da Bhagavad Gita. Foi com enorme prazer que recebemos esta grande professora e que ouvimos a sua forma apaixonada de ensinar. Durante esta estadia houve ainda tempo e paciência, da parte da Glória, claro está, para responder a esta longa entrevista que agora publicamos.

A Glória despertou para este ensinamento muito cedo, com apenas 19 anos. O que buscava nessa altura?

Com 19 anos eu já tinha morado muito tempo fora do Brasil, nos EUA, onde fui pela primeira vez tinha 6,7 anos. Já tinha passado 3 meses a viajar pela Europa, tinha dinheiro suficiente para fazer o que quisesse e não me faltava nada. No entanto, não conseguia dizer que estava satisfeita. Faltava-me alguma coisa, mas eu nem sabia o que era.
Um dia aconteceu uma situação interessante. Eu tinha 17 anos, estava nos EUA, e encontrei um homem mexicano que veio falar comigo numa loja. Ele dizia ter 3 desejos na vida e que tinha a certeza que se os satisfizesse seria uma pessoa feliz e completa: ele queria, durante a sua vida, morar nos EUA, conhecer o Brasil e ir à Europa. Eu fiquei a pensar: eu nasci no Brasil, estou nos EUA, tenho viagem marcada para a Europa e não me sinto a pessoa mais feliz do mundo. Então, o que traz a felicidade a alguém? Definitivamente, este homem acha que vai ser feliz, mas eu estou numa condição que ele desejaria e não estou feliz! A partir desse momento comecei a pensar: o que faz alguém feliz? Pensei muito sobre qual seria o significado da vida. Para que estamos aqui? Se existe uma razão para esta vida será que estou a perder o meu tempo, ou estou a fazer o que tenho de fazer? Isto marcou o início de uma busca sobre qual o objectivo da vida.
Então, voltei para o Brasil e, prestes a fazer 18 anos, fui para a Europa. O meu pai deu-me uma passagem para a Alemanha, onde tinha primos, e algum dinheiro para eu destinar como quisesse, ou para viajar ou para fazer compras. O que pensei logo foi: tenho de viajar, visitar o máximo de coisas possível e quem sabe numa destas viagens encontro a minha resposta. Viajei muito e foi muito impactante. Fui para Berlim Ocidental e vi as pessoas verdadeiramente felizes, porque viviam o dia presente, sabendo que se houvesse algum problema na Alemnha Oriental elas estavam bem no meio. Viviam também com satisfação, porque o muro não tinha passado no meio das suas casas e tinham ficado do lado livre. Isto para mim foi um ensinamento de vida – viver aquilo que se tem e não projectar o futuro. Estas coisas fizeram-me pensar muito sobre a vida, o objectivo da vida, como aproveitar a vida. Comecei então a procurar essas respostas na filosofia, fazendo diversos estudos, no budismo zen, comecei a praticar yoga, tornei-me vegetariana, fazia meditação e pranayama de manhã cedo no alto da montanha, encontrei uma pessoa que buscava o mesmo que eu e casei-me. Mas tudo o que aconteceram foram experiências, nada mais. Estava realmente desanimada, não sabia mais o que fazer, tentei isolar-me na Patagónia mas nem cheguei até lá, foi então que conheci o Swami Chinmayananda que, numa palestra apenas, falou de tantas coisas que respondiam à minha busca. Ele disse que as pessoas são como flores e que quando verdadeiramente amadurecem abrem-se com toda a sua beleza e perfume, mas que tinham de chegar primeiro a este ponto de amudericmento e de beleza e para lá chegarem precisavam de um jardineiro capaz, de um mestre ou de um professor que as fizesse exteriorizar todo o seu potencial. Foi uma palestra simples mas tocou-me. Foi aí que comecei a interessar-me por este ensinamento e acabei por ir para a Índia, onde conheci o Swami Dayananda. Quando o vi, percebi que não o estava a conhecer pela primeira vez, que já vínhamos de outras datas, vinculei-me a ele e assim estou até agora.
Na primeira aula que fez na Índia com o Swami Dayananda percebeu de imediato que a suas respostas estavam ali?

Quando ouvi a palestra do Swami Chinmayananda no Brasil, vi logo que naquele conhecimento estava a minha resposta e quando conheci o Swami Dayananda vi que ali estava a pessoa com quem ia aprender. Não me lembro especificamente das primeiras aulas, mas lembro-me claramente destes dois momentos – um em que vi o Swami Chinmayananda e percebi que era aquilo e o outro em que vi o Swami Dayananda e soube que ele era a pessoa que me ensinaria.
Como é que a sua família viu a decisão de ficar a estudar na Índia?

Eu já me tinha casado muito cedo, o que na visão deles já tinham sido uma maluquice, ir para a Índia era só uma segunda maluquice. Eu já me tinha casado, já me tinha tornado vegetariana, já praticava yoga, então foi só mais uma coisa. Os meus pais têm uma filosofia de respeito pelos valores e pelas escolhas dos filhos, pelo que foi mais ou menos tranquilo. Depois quando eu estava mesmo a morar na Índia eles foram até lá ver como eu estava e conhecer o ashram. As minhas duas avós é que realmente reagiram. A minha avó materna perguntou porque é que ia para um mosteiro na Índia se existiam mosteiros no Brasil e a minha avó paterna disse que na Índia eu acabaria por me tornar uma escrava branca. Ficaram completamente horrorizadas, mas não tinham como não aceitar.
Como foram esses primeiros tempos de Índia?

O primeiro ano e meio foi muito difícil, porque eu cheguei já o curso ia a meio e não queriam aceitar-me. Como o Swami Chinmayananda insistiu eu fiquei. Tive algumas dificuldades com umas americanas que estavam lá a estudar e entendi muito pouco porque as aulas já estavam muito avançadas. Foi muito difícil.
Alguma vez pensou em desistir e voltar para o Brasil?

Não, nunca pensei nisso. Apesar das dificuldades eu queria ficar e prometi fazer o que fosse preciso para isso. Quando o curso acabou pedi ao Swamiji para me deixar ficar, ele não queria deixar porque a toda a gente queria o mesmo. Então ele propôs-me conhecer a Índia, fez uns contactos com conhecidos, arranjou-nos um condutor, um carro e casas de famílias que nos receberam, isto durante 10 meses. Durante esse tempo acompanhámos também o Swamiji até aos locais onde ele ia fazer palestras às quais assistíamos. Foi assim que tive a oportunidade de conhceer as pessoas, a cultura e o modo de vida indiano.
A via da renúncia foi alguma vez uma hipótese para si?

Não, nunca pensei em renúncia. Os renunciantes nunca me encantaram. Sempre dei valor a uma vida simples e tranquila, mas eu também vivia isso, pelo que nunca tive esse desejo.
De que forma é que esta tradição afectou o seu estilo de vida?

Depois dos 10 meses em que viajei com o Swamiji iniciei o outro curso, que já foi bem mais fácil, de uma forma geral. Comecei desde o início, aprendi muito canto védico de que eu gosto muito e a minha vida era aquela vida do ashram. Dormíamos em quartos individuais, estudávamos sânscrito e Vedanta. Neste segundo curso estabeleci um estilo de vida que mantive mesmo depois de regressar ao Brasil. Acordava cedo, tomava banho, fazia meditação e a minha vida inteira foi como a vida do ashram. Mesmo casada e com filhos nunca deixei de fazer estas coisas – acordar cedo, fazer meditação, fazer cânticos, estudar, dar aulas. A minha vida inteira tem sido assim.
Na sua opinião é possível viver de acordo com este ensinamento durante toda a vida sem a sua parte, digamos, mais religiosa e ritualística?

Não é obrigatório juntar as duas coisas, mas à medida que vamos tendo uma apreciação de Ísvara, a relação com ele, de forma devocional digamos assim, torna-se uma coisa natural. Eu identifiquei-me com o aspecto religioso do hinduísamo que está nos Vedas. Quando parti para a Índia nunca pensei em hinduísmo, na verdade, nunca pensei em religião. Para mim era um conhecimento, uma filosofia, mas à medida que fui descobrindo Ísvara fui-me identificando com isso. Não é necessária a parte religiosa, mas alguma relação com Ísvara é importante, na forma de japa, por exemplo, isso é importante.
Quanto deste ensinamento se refletiu na educação que passou para os seus filhos?

Bem, na sequência da resposta anterior, a parte religiosa não é importante no sentido formal de seguir o hinduísmo, mas é importante ter um conceito de Deus, uma relação com Deus. Então eu pensei que não ia formalmente impor a religião hindu aos meus filhos, mas eles sempre me viram fazer puja, cânticos, bhajans e festividades no meu centro de estudos. Eles iam e participavam. Dentro de casa não se comia carne, tiravam-se os sapatos, sempre recebíamos Swamis, eles foram pequenos para o ashram do Swamiji nos EUA para participarem de um programa para crianças, ensinei-os a fazer japa... Os meus filhos tiveram uma exposição a isto, mas deixei que fossem eles a escolher. Fiz um ritual de conversão para o hinduísmo e a minha filha também quis fazer, mas os meus outros dois filhos não, por exemplo.
Chegou a levá-los para a Índia alguma vez?

Há dois anos atrás o meu filho mais velho foi comigo. Eu queria que ele fosse comigo a um templo de Venkatesha no sul da Índia. Foi um templo ao qual eu queria ter ido desde que ouvi falar dele mas nunca tinha conseguido ir. Ele adorou. Até porque, como ele diz, sempre teve uma exposição à vida indiana, aos indianos, aos Swamis que eram os meus amigos, então conhecer tudo aquilo foi importante para ele.
Quando regressou ao Brasil depois da Índia começou logo a ensinar?

Voltei da Índia, tal como fui, de barco. Era um navio cargueiro que saía do Japão, e só cheguei ao Brasil em Setembro. Em Dezembro o Swamiji iria lá então só tivémos aqueles meses para organizar a vinda dele. Ele veio e ficou cerca de 15 dias. No final da palestra ele anunciou que em Janeiro começariam as minhas aulas, então não tive escolha e comecei (risos). Comecei a dar aulas em escolas de yoga à noite e depois em casa. Na primeira aula acho que tive uns 6 alunos (risos).

Sempre soube que ensinaria?

Quando fui para a Índia não tinha pensado nisso de maneira nenhuma, fui por mim. Mas desde cedo percebi que tinha um jeito para ensinar, desde nova tinha muita facilidade para alfabetizar adultos. Enquanto estava no ashram, durante o segundo curso, o Swamiji pediu-me também para ajudar umas pessoas que não estavam a compreender as aulas, então depois da aula dele eu dava a mesma aula para essas pessoas. Tudo começou ali mesmo, eu nem sabia se estava a ensinar bem… Mas até hoje uma dessas senhoras que eu ensinava, do Canadá, manda-me todos os anos um cartão de Natal, agradecendo e dizendo que as notas que tirou na minha aula a acompanham até hoje e que por causa delas dá aulas ainda hoje. Mas quando cheguei ao Brasil tive muitas dificuldades porque tinha aprendido tudo em inglês, tinha 25 anos dos quais mais de 9 tinham sido fora do Brasil, então não conseguia ensinar em português e tive muita dificuldade. Depois fui traduzinho os termos todos para português e fui traduzindo palestras do Swamiji para escolher os termos em português. Muitos dos termos que uso hoje nas aulas parei e pensei bem sobre eles.
Como é manter uma vida simples e uma paz interior numa cidade como o Rio de Janeiro?
Para mim não é difícil. Eu poderia viver em qualquer lugar, mas uma vez que falo português acho que a minha obrigação é estar aqui e ensinar em português as pessoas que, como eu, querem aprender. Ficar na Índia teria sido fácil de mais para mim. Continuar a levar aquela vida simples no ashram, estudar, isso não era o desafio. O desafio era voltar e começar a ensinar, podia até nem ter dado certo mas eu tinha de tentar.

Entrevista retirada do site http://www.dharmabindu.com/

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Faxina no Corpo - Tratamento Ayurvédico.

Com muita massagem, dieta e mudança de hábitos é possível limpar as toxinas do corpo. Veja a experiência de quem fez um tratamento ayurvédico – e ficou com a saúde tinindo!

“Você gosta mais do tempo quente ou frio?” Sentada na cadeira do consultório, de frente para o médico, me surpreendi com a pergunta. Eu gosto mais do calor, no frio minha sinusite fica pior e os intestinos, mais presos. Então ele me pediu para ficar de pé e colocar a língua para fora. Depois de observála atentamente, contou que havia acúmulo de toxinas em meu corpo. Tomou meu pulso por alguns segundos e disse: “Você é Vata-Pitta, ar e fogo são os elementos da natureza que a regem”. Tudo parecia muito interessante.


Bem, é que essa não era uma consulta convencional, mas com um especialista em ayurveda, a tradicional ciência indiana. Eu o procurei porque andava com baixa imunidade, tinha resfriados constantes, muito cansaço, e sentia que o problema não estava nas gripes, mas no que havia por trás delas. Queria um profissional que pudesse olhar para minha saúde como um todo. E este é justamente o princípio dessa terapia oriental: observar as características físicas e comportamentais de cada pessoa e levar em conta os hábitos alimentares e do cotidiano para fazer seus diagnósticos.

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Leitura Corporal - Detalhe do Guia Visual






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Este guia é vendido pelo site http://www.leituracorporal.com.br/

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Leitura Corporal

A Leitura Corporal descreve as funções emocionais dos segmentos e das estruturas corporais e estuda as associações que existem entre as manifestações do Corpo Físico e os processos psíquicos e sensoriais do Ser Humano.

Relação Corpo Físico / Corpo Emocional.
Sustentada na afirmação de que o corpo vive, regista, reage e revela a história individual, a Leitura Corporal relaciona as formas e a funcionalidade do corpo, os traços fisionómicos, as posturas, as sensações e os sintomas físicos aos conteúdos mentais e às particularidades comportamentais e estabelece um paralelo entre a linguagem do corpo, o estado de saúde, as disfunções orgânicas e o autoconhecimento.
Por entender que a saúde decorre da livre movimentação dos impulsos internos e da expressão original e espontânea das emoções, sentimentos e vontades vividas, concebe as manifestações corporais como traduções do desejo e da vontade e como orientadoras do como agir e actuar. Vê, nos desconfortos e adoecimentos, a sinalização de que existe insatisfação e do como satisfazer-se.
A Leitura Corporal avalia os desequilíbrios energéticos e os adoecimentos como reflexos da contenção, da limitação dada à experimentação do prazer e das distâncias criadas entre o Ser e o Estar e entre o Sentir e o Expressar, e identifica a doença como um mecanismo que ajuda na localização dos conflitos emocionais, facilita o entendimento dos processos pessoais, estimula a auto-aceitação e a reorganização do pensamento e da atuação.
Tem o propósito de mostrar que a aprendizagem e o exercício do conhecimento e do convívio com o corpo, a leitura e a compreensão de suas manifestações, são instrumentos para a prevenção e evolução da saúde nos planos físico e sutis. A Leitura Corporal confia que cada sinal ou conformação física traz o seu significado e permite a percepção do saudável e do adoecido, apontando o caminho para o reequilíbrio e para a clareza, para a assimilação e aproveitamento de cada experiência vivida. Entende que o relacionar incomodos e estados internos, o aceitar viver as emoções e os sentimentos, o tornar-se consciente, assumindo e evoluindo o próprio processo, suscita o poder da auto-cura.
A Leitura Corporal utiliza como recursos de tratamento a massoterapia (massagem com intenção), feita por pessoas habilitadas e/ou auto-massagem, práticas e exercícios de sensibilização, homeopatia, entre outros.
Retirado do site http://sermulher.mundopt.com

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A Natureza de cada um!!!!!!

Um mestre oriental viu que um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água.

Quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e começou a se afogar de novo.

O mestre tentou tirá-lo, e novamente o animal o picou.

Alguém que estava observando aproximou-se do mestre e disse: “Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?”

O mestre respondeu: “Ele age de acordo com a sua natureza – a natureza do escorpião é picar – e isto não vai mudar a minha natureza, que é ajudar”

Então, com a ajuda de uma folha, o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.

Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal. Apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam… Há duas formas de viver a vida: Uma é que você não pode mudar a natureza de ninguém. E a outra é que nada pode mudar a sua natureza.

Enfim uma lição para se levar para a vida toda….

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Chá Branco versus Pneuzinhos

Uma nova pesquisa descobre propriedades antiobesidade até então desconhecidas nessa infusão oriental.

Um extrato da planta usada no preparo da bebida se mostrou capaz de barrar em laboratório o surgimento de adipócitos, as células que armazenam gordura e inflam o abdômen. É o que revela um artigo publicado na revista americana Nutrition and Metabolism. Além de inibir a formação de novas células gordurosas, o produto obtido das folhas da Camellia Sinensis emagreceu as já existentes. Será que beber o chá branco também ajudaria a derreter os pneuzinhos? A nutricionista Vanderli Marchiori, de São Paulo, explica que a concentração de polifenóis e catequinas, as substâncias responsáveis pelo efeito antiobesidade, é alta na infusão. Mas ela alerta: “O produto em caixinha, pronto para consumo, apresenta quantidades muito pequenas desses fitoquímicos para produzir um efeito terapêutco”.

4 xícaras – Essa é a quantidade ideal de consumo diário do chá branco para combater as gordurinhas. Ele deve ser evitado por quem tem problemas renais, usa remédios psiquiátricos e apresenta distúrbios do sono.

Fonte: Revista Saúde.

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Decisão!

Quando se sabe essencial, a não-ação é natural.
Quando não se age, não pensa sobre o que se deve fazer.
Quando não se pensa sobre o que se deve fazer, se faz o que deve ser feito.
Fazendo o que deve ser feito sem pensar sobre isso, aceitando somente, não se foge do dever.
Não fugir do seu dever é estar em harmonia com a ordem. Estando em harmonia com a ordem, não se faz esforço.
E no final o essencial não faz esforço, não age e mesmo assim, faz o que deve fazer!
Por isso vou fazer o que devo fazer, com um só objetivo: crescer!

Texto Gabriel Renault

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A pedido do Fada Madrinha, nunca deixaria de atender a um pedido da queridíssima Lu Cattani, elaboramos um pacote de tratamento personalizado para Noivos, madrinhas e afins. Entre, conheça os programas e escolha um que "tenha a sua cara"!!!!


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Dicas Ayurvédicas

Água de Ouro.

Colocar uma peça de ouro num recipiente, não de alumínio.
Ferver em água até reduzir 1/4, e sobrar 3/4. Tomar essa água aos poucos durante o dia todo. É bom para hepatite, AIDS, cancês. Após 45 dias aumenta a imundade.
Tonifica os nervos, atuando em histerias e epilepsia. Estimula e desenvolve a inteligência, a percepção e a memória. Fortalece o coração, pulmão e o baço.

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Por que a Vaca é sagrada na Índia?

por Elisa Menezes

A santidade da mimosa é um dos preceitos da religião hindu. Textos sagrados, como os Vedas, compilados por volta de 1500 a.C., associam o animal à fertilidade e a divindades como Krishna, que teria sido pastor. O hinduísmo sofreu ainda a influência de outra crença, o jainismo, que prega o vegetarianismo e a não-violência. Assim, associada à figura materna por fornecer leite, a vaca também virou objeto de devoção por suas qualidades simbólicas, como humildade e docilidade. Para ter uma ideia do status da ruminante, ela é considerada mais "pura" que a casta mais elevada da sociedade indiana: os brâmanes (sacerdotes). Não à toa, na maioria dos estados indianos o abate desse animal é proibido e, para desespero de muitos guardas de trânsito, ela pode circular com desenvoltura pelas ruas sem ser incomodada. Mas a adoração da mimosa não é uma unanimidade na Índia. Embora cerca de 80% da população seja hindu, há milhões de devotos de outras crenças, como cristãos e mulçumanos, que não cultuam a vaca. Seja como for, todo mundo respeita o animal por lá, e, como você pode ver abaixo, até seus excrementos são usados em rituais! }:-]

"SANTA" MULTIUSO
Até o xixi e as fezes das vaquinhas são usados em rituais de purificação.

NO COURO DOS OUTROS É REFRESCO
Para a alegria dos mais de 200 milhões de vacas indianas, devido à proibição do abate do animal em quase todo o país, a maior parte do couro utilizado na Índia vem de cabras e búfalos, deixando o gado em terceira posição.

MCVEGETAL
As mais de cem lojas do McDonald's espalhadas pela Índia contam com dois menus: um vegan radical, cuja maionese nem leva ovos e os hambúrgueres são de vegetais, e outro que inclui frango e peixe. Carne de vaca nem pensar!

CAUBÓIS DO ASFALTO
A superpopulação bovina nas cidades - onde as vacas "pastam" entre carros, anarquizando o trânsito já caótico - criou até uma profissão: os caubóis urbanos. Eles caçam as desgarradas com laços, mas têm de driblar os hindus radicais, que atiram pedras nos "molestadores" das mimosas.

ASILO RUMINANTE
Para cuidar de vaquinhas atropeladas, idosas ou doentes, muitos indianos largam seus afazeres e criam hospitais e casas de repouso para onde os bichos são levados e passam o resto de seus dias pastando na boa.

APROVEITAMENTO TOTAL
Além de servir como alimento, o leite e seus derivados, como manteiga, são usados em oferendas e cerimônias de purificação. Já o esterco, depois de seco, pode virar lenha em rituais. Há até um refrigerante feito de urina de vaca e que promete curar doenças!

Texto retirado do site Mundo Estranho

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Dicas Ayurvédicas

Acariçoba ( brahmi): suco fresco para fazer nasya, para problemas da mente ( depressão, agitação, défict memória).

Açafrão/cúrcuma ( haridra): bom para câncer e anemia( contém ferro). Associado com aloe Vera, para emagrecimento; para acalmar pitta; para diminuir fluxo menstrual. Bom para diminuir kapha, antioxidante, depurativa.

Agrião do brejo ( bhringaraji) ótimo para escurecer cabelo, como tônico hepático, e associado a acariçoba (brahmi) é ótimo como tônico do SNC. E associado a brahmi + neem + goksime(?), é bom para hepatite C.

Manjericão/ alfavaca( tulasi): bom para tratar otites: associado a óleo de gergelim e também ao alho.

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Inverno!!!!!!!!!!!

O inverno vem chegando e com ele as sensações e vontades mudam... de acordo com a Tradicional Medicina Chinesa esta é a época na qual nos tornamos introspectivos, sérios e até mais tristonhos que o normal.

É a época em que revemos alguns conceitos e planos da nossa vida. Temos que tomar cuidado com o inverno, pois ele transforma tudo em monótono e por vezes cinzento, nossa saúde, nossa mente, nosso corpo, nossa pele... tudo é afetado.

Por esse motivo devemos ter atenção redobrada com tudo ao nosso redor, mas principalmente com nós mesmos, então para que você possa passar esse inverno saudável, fique de olho na sua alimentação: no inverno precisamos de mais calorias para manter nosso corpo aquecido, por isso a fome... daí então vem o antigo ditado que o inverno engorda.

Não necessáriamente, tendo em vista que o organismo gasta calorias para se manter aquecido deveríamos emagrecer e não engordar, o erro mais cometido é abusar de alimentos hipercalóricos como sopas creme (creme de leite, maizena, farinhas) e também de pães e chocolates (aqueles quentinhos com chantily, bordas de chocolate e sempre muito açúcar)

Solução: uma dieta especial para o inverno, desenvolvida com sopas que sustentam e não são tão calóricas, além de bebidas quentinhas para aquecer corpo e a alma.

Além disso também, fazer exercícios físicos regularmente, para nos manter relaxados e não sair da linha em relação ao corpo. Para quando o verão chegar ninguem precisar sair correndo fazendo dietas e exercícios malucos para reduzir o que sobrou do outro verão mais o que ganhou no inverno.

Núcleo Namastê.

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Presentemente

Presente.
Presente pode ser de receber ou de estar presente.
Todo dia, você pode dar ou receber o presente.
Mas a verdade é que não há maior presente do que estar presente na mente.
Então melhor mesmo é se dar o presente de estar presente, sempre.
E tornar este presente de si mesmo, para sempre presente na mente,
É na verdade o único presente pra sempre.
Assim você se torna independente dos presentes.
Porque mente pra si mesmo, aquele que não estando presente na mente,
Espera pelo presente de alguém em mente.
Então de mente presente, sigo sempre,
Presentemente.

Texto Gabriel Renault.

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Articular - Novo centro de Treinamento Integrado

A Articular é um espaço com propostas inovadoras no trabalho do corpo, valorizando a consciência e a integração coporal. Aspectos como funcionalidade, individualidade, força, equilíbrio, potência, organização corporal e coordenação motora regem com maestria a organização dos programas de “Treinamento Integrado”.

Este conceito foi criado pelo Educador Físico Rodrigo Espanhol (sócio-fundador), que desde 2001 vem em seus trabalhos em reabilitação e treinamento, pesquisando e desenvolvendo uma metodologia que tem como objetivo unificar diversas técnicas de treinamento, tratamento e prevenção.

A Articular conta também com Daniel Almeida (sócio-fundador), pós-graduado em Fisiologia do Exercício e especializado em Treinamento Resistido para a 3ª idade e grupos especiais. Que é também meu consultor, que em muitas horas tira minhas dúvidas e me dá muitas dicas, para meu treinamento (especialmente para meu joelho) e também profissionalmente. Um profissional incrível.

Venha conhecer a equipe da Articular e saber um pouco mais sobre este trabalho único.

Beijos Dani.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




Articular – Centro de Treinamento Integrado - Rua Henrique Schaumann, 1196 – Vila MadalenaTel. (011) 2594-8248
- Treinamento Integrado;
- Avaliação Postural Funcional;
- Alongamento Postural Funcional;
- Reabilitação Músculo Esquelética;
- Preparação Física;
- Treinamento Preventivo;
- Pilates;
- Fisioterapia.

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